“Sou evangélico a ponto de gostar de ir pra igreja”, diz MC Bin Laden

“Sou evangélico a ponto de gostar de ir pra igreja”, diz MC Bin Laden

Funkeiro falou sobre relação com religião e admitiu pagar dízimo (Repr./YouTube)

Funkeiro falou sobre relação com religião e admitiu pagar dízimo (Repr./YouTube)

O funk não é um estilo conhecido por ter qualquer ligação com religiões ou princípios baseados em crenças em poderes superiores. E até nisso MC Bin Laden é diferente.

Em entrevista concedida à edição de abril da revista Sexy, o funkeiro afirmou ser evangélico e conversou sobre a relação entre o estilo musical e a religião. “Sou evangélico a ponto de gostar de ir pra igreja, né? Não sou crente, crente, porque canto funk. Eu sou uma pessoa que gosta de estar na igreja e muita gente confunde, né? Na igreja me sinto muito à vontade, é como se você estivesse na verdadeira casa de seu pai. Pode chorar, gritar, conversar, ouvir, escutar a verdade”, disse.

MC Bin Laden diz ter sido uma pessoa errática e falou sobre a sua relação com a religião, admitindo, inclusive, realizar o pagamento de dízimo. “Já pisei muito em falso, tomei muito na cara, mas também já dei cabeçada na nuca. Não fui sempre certo, nem santo. Todo mundo tem seu lado ruim. Além disso, gosto de ler a Bíblia e lá fala que você tem que dar os 10%. E eu sou dizimista e gosto disso. Lá fala que, se você não der essa parte, que é de Deus, você pode se amaldiçoar”, afirmou.

Veja também:
Junior abre o jogo e revela os segredos por trás da icônica foto na banheira de miojo

Namoradas ou interesseiras?

À revista, orientada ao público masculino, MC Bin Laden também falou sobre a sua relação com o público feminino. Ele afirmou que, com a ascensão na mídia, muitas mulheres o procuram com interesse em sua fama – e ele diz saber quais se comportam dessa forma. “Ela chega na sua frente e faz assim com o vestido (puxa a camisa para cima). Aí faz uma massagem e fala: ´Nossa… que saudade que eu tava de você. Está malhando? Pô, empresta aí seu WhatsApp. Deixa eu anotar meu número´. Não é uma ideia normal, você vê que rola um interesse”, conta.

Por Igor Miranda

Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

Compartilhar