Fotos: Reprodução/Instagram belo

Belo diz que pagará dívida com ex-jogador Denilson até o fim do ano

O cantor Belo garantiu, em entrevista ao colunista Leo Dias, do ‘Uol’, que sua dívida milionária com o ex-jogador de futebol Denilson, atualmente comentarista da Band, será paga ainda em 2020. A pendência financeira existe desde 1999, quando o cantor deixou o grupo Soweto, do qual o então atleta era sócio, e não cumpriu com uma indenização prevista em contrato. Os valores atualizados chegam a R$ 4,7 milhões.

Belo foi entrevistado junto de sua esposa, a influenciadora digital Gracyanne Barbosa. A musa fitness afirmou que o marido é “enrolado”, um de seus grandes defeitos. “Isso me irrita profundamente. Ele deixa a vida muito na mão de outras pessoas”, disse.

Em seguida, o cantor declarou que o ano de 2020 será decisivo em sua vida e carreira. Dessa forma, ele está solucionando todas as suas pendências financeiras, inclusive a que possui com Denilson.

“Meu escritório já está conversando (com Denilson). São dois fatores. Existe uma dívida que não é minha e existe uma dívida que é minha, aí a gente entra em uma história muito grande, que se discute sobre Soweto, sobre Belo. Mas são coisas que já estão sendo discutidas e te falo uma coisa com toda a certeza, você pode me cobrar isso: até o final do ano vai estar resolvido”, afirmou.

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Ele explicou o motivo pelo qual o ano de 2020 será importante para resolver algumas pendências: “Acabei de sair do escritório antigo que estava, hoje detenho a maioria dos meus direitos e estou lutando por um monte de coisas. Encontrei um escritório que está me dando um respaldo muito maior, tenho mais liberdade de fazer as coisas que sempre almejei. Este ano de 2020 é um ano muito decisivo para mim, como profissional”.

Apesar de citar 2020 como um ano “decisivo” em termos financeiros, Belo revelou que sua renda caiu em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Autoridades de saúde estão recomendando o isolamento social e o cancelamento de eventos com grandes aglomerações, o que inviabiliza o trabalho do artista nos palcos.

Ainda assim, Belo está dando apoio a seus funcionários, que também estão sem trabalhar devido à falta de shows. “O nosso escritório já dá suporte a todo mundo da produção. Não estou dizendo adiantar cachê, mas tem um subsídio, tem um dinheiro que nós estamos liberando como se fosse uma ajuda de custo para cada um. Tenho uma equipe de 32 pessoas que trabalham comigo diretamente nos shows, no dia a dia”, disse.

Durante o bate-papo, Belo também revelou que Gracyanne Barbosa ganha mais do que ele. A influenciadora explicou: “Mas estudo mais, também. Estou estudando agora, estou o tempo inteiro estudando e trabalhando. Estudando economia, né, amor? Estou sempre com o lápis, com a calculadora, estudando. Então tenho que ganhar mais”.

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Belo vs. Denilson: dívida e processo

A ação judicial que Denilson moveu contra Belo se iniciou no ano 2000, quando o ex-atleta comprou os direitos do grupo Soweto. Belo era o vocalista da banda e saiu sem pagar indenização prevista, sendo processado por danos morais.

A situação se desenrolou ao longo dos anos e, em julho de 2019, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos direitos autorais de Belo para pagar a dívida, estimada em R$ 4,7 milhões.

Antes disso, a defesa de Denilson e o Tribunal não encontraram bens em nome do cantor e, por isso, a Justiça havia ordenado o bloqueio de cachês de shows de Belo pelo país, em 2018. No entanto, os valores não eram suficientes para cobrir a dívida.

Até a Apple foi envolvida na batalha judicial. A empresa foi intimada a disponibilizar informações sobre os ganhos de Belo, provenientes da distribuição e execução das músicas do cantor, em plataformas de streaming ligadas à companhia.

A Apple respondeu à Justiça que não é responsável pela distribuição de pagamentos ao artista. Eles afirmaram que os dados em questão devem ser solicitados às empresas que representam os direitos autorais do cantor. O Tribunal, no entanto, manteve o posicionamento anterior.

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Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

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