Foto: Reprodução/Redes Sociais Deborah Secco

Deborah Secco revela causa da morte da irmã, aos 5 anos de idade

Deborah Secco abriu o coração e relembrou um dos episódios mais marcantes de sua vida. Em entrevista ao colunista Leo Dias, a atriz falou sobre a perda de sua irmã mais velha, Ana Luísa, que faleceu aos 5 anos de idade, há 43 anos.

Deborah, que tinha apenas 2 anos na época, revelou como esse trauma familiar moldou sua trajetória e a de sua família, principalmente a de sua mãe, Silvia Regina.

Ana Luísa enfrentava problemas de saúde desde o nascimento e faleceu após complicações em uma “cirurgia considerada simples”. Segundo Deborah, um erro médico foi determinante para o desfecho.

“Ela teve um choque anafilático com o pré-anestésico. O médico não quis fazer a traqueostomia para ela não ficar feia, aí tentou entubar ela. E aí demorou muito tempo e ela acabou ficando ‘cerebrada’, aí viveu um ano e pouco vegetando e faleceu dormindo”, relatou a atriz.

A perda precoce da irmã marcou profundamente a família, especialmente a mãe de Deborah, que precisou encontrar forças para seguir em frente.

Durante o bate-papo, Deborah fez questão de enaltecer o papel de sua mãe, Silvia Regina, no processo de superação e reconstrução familiar.

“Minha mãe é uma mãe muito maravilhosa, uma mãe que dedicou a vida para os filhos. Minha mãe não trabalhava, ela cuidou de mim e dos meus irmãos. O meu trabalho, eu consegui estar onde estou porque minha mãe abriu mão da vida dela e sonhou o meu sonho”, destacou a atriz.

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Deborah também revelou que a dor da perda transformou a maneira como sua mãe decidiu criá-la. Para Silvia, era essencial que a filha aproveitasse cada momento, já que a vida pode ser breve.

“Minha mãe perdeu uma filha com 5 anos. Então minha mãe me criou com uma urgência pela vida. […] Todas as vezes que eu pedia para fazer alguma coisa, minha mãe falava: ‘Claro que pode, a sua irmã não pôde. Eu não sei quanto tempo você vai estar aqui'”, relembrou emocionada.

Deborah Secco - atriz

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A atriz contou que cresceu carregando o peso da perda da irmã e a influência disso em sua vida cotidiana. Deborah explicou que sentia como se fosse uma espécie de substituta para os pais, algo que marcou sua infância.

“Eu dormia na cama que era da minha irmã, eu usei a roupa que era da minha irmã. Eu tenho a cara da minha irmã, eu fui a substituição da minha irmã para os meus pais”, revelou.

Além disso, Deborah destacou como o trauma da família influenciou sua visão de mundo e o relacionamento com a mãe, que sempre priorizou a felicidade e os desejos da filha.

“Minha mãe sempre foi do ‘sim, viva o seu sonho, porque pode acabar amanhã’. E pode, né? A gente vive como se fosse eterno, mas a gente não é”, concluiu.

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Fonte: Fábia Oliveira

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