O sepultamento de Paulo Roberto Braga, que acabou conhecido como “Tio Paulo”, está marcado para este sábado (20), no Cemitério de Campo Grande, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O idoso, que tinha 68 anos, foi envolvido em um episódio que ganhou notoriedade nas redes sociais, após circularem vídeos mostrando a tentativa de uma mulher de fazê-lo assinar documentos bancários para a liberação de um empréstimo de R$ 17 mil.
O caso ocorreu na última terça-feira (16), em uma agência na região de Bangu, no Rio de Janeiro.
Segundo informações, Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos e prima de Paulo, foi vista empurrando o idoso em uma cadeira de rodas.
O corpo do idoso só foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na sexta-feira (19), após a conclusão dos procedimentos necessários.
A Polícia Civil do estado continua a investigar as circunstâncias do falecimento. De acordo com o delegado Fabio Luiz Souza, da 34ª DP (Bangu), “Paulo já chegou morto ao banco”.
Funcionárias do banco notaram que o homem não apresentava sinais de vida e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o óbito.
Erika foi detida em flagrante no mesmo dia dos fatos e a prisão preventiva foi decretada posteriormente pela Justiça.
A defensora da família, Ana Carla de Souza Correa, defendeu sua cliente, alegando que “os fatos não aconteceram como foram narrados, o senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo” e que Erika está “totalmente abalada e dopada”.
Caso Tio Paulo
A cena capturada em vídeo na agência bancária mostra Erika tentando utilizar a mão do falecido para assinar um documento, enquanto dialoga com ele: “Tio Paulo, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, tem que ser o senhor. O que eu posso fazer, eu faço”.
Apesar de suas tentativas, Paulo não responde ou se move, levando as atendentes a intervir preocupadas com o estado do idoso.
A situação se tornou ainda mais dramática quando uma mosca pousou no nariz do homem, levando Erika a questionar: “Tá sentindo alguma coisa? Mas ele não diz nada!”.
As funcionárias do banco expressaram preocupação, notando que “a corzinha não tá ficando…”. Erika, por sua vez, tentava justificar a aparência do idoso, dizendo que ele “é assim mesmo”.
O episódio segue sob investigação e tem causado grande repercussão, suscitando debates sobre a segurança e procedimentos em instituições financeiras.
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