Fotos: Reprodução/Redes Sociais/Band Maitê Proença - Faustão

Maitê Proença não responde se perdoou Faustão por exposição de tragédia pessoal

Maitê Proença, em entevista, foi questionada sobre sua relação abalada que tem com o apresentador Faustão. A atriz veterana se recusou a responder à pergunta e explicou seus motivos.

Em uma conversa reveladora, a atriz falava sobre sua trajetória pessoal no espetáculo teatral ‘O Pior de Mim’.

Durante conversa com o colunista Marcos Bulques, do ‘Conexão Entrevista’, Proença explicou por que escolhe não falar de certos tópicos publicamente.

Não, não vou falar disso não. Eu posso falar de determinados assuntos de forma poética, no teatro, no livro, mas eu não falo de determinadas coisas numa entrevista, nem numa mesa de bar”, afirmou a atriz quando questionada sobre se havia perdoado Faustão pela exposição de uma tragédia familiar em seu programa em 2005.

Essa exposição trouxe à tona o assassinato da mãe de Maitê Proença pelo pai, quando ela tinha apenas 12 anos de idade. Esse detalhe de sua vida pessoal, por incrível que pareça, nunca havia sido divulgado publicamente.

A história de vida da atriz foi contada no Domingão do Faustão, em 2005, durante o quadro Arquivo Confidencial, o que causou um desconforto entre ela e o apresentador.

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O trabalho artístico da atriz, longe das telenovelas desde 2016, tem sido marcado por sua atuação em ‘O Pior de Mim’.

O monólogo é baseado em textos pessoais que Maitê guardava em segredo, explorando temas profundos e pessoais de sua vida.

Em uma cena do espetáculo, ao falar sobre o dia em que a morte da mãe virou pauta, ela não fala o nome de Faustão. No texto, apenas relata que foi exposto “em um programa de televisão, numa tarde de domingo”.

Maitê Proença

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Nova peça de Maitê Proença

“Eu tinha umas coisas escritas que eram escondidas até de mim. Se a minha mãe ressuscitasse, eu não mostrava. Porque era tudo aquilo do qual a gente tem vergonha, eram os fracassos, compartilhou Proença sobre o processo criativo da peça.

A atriz também destacou como a peça, que começou de forma virtual durante a pandemia de Covid-19, toca profundamente o público.

“Porque todos têm esses lugares escondidos que não contam para ninguém. Essa porta dos fundos que a gente abre e para onde a gente sai quando ninguém está olhando“, refletiu ela, revelando a conexão emocional que muitos espectadores sentem com o espetáculo.

Maitê Proença, aos 66 anos de idade, relembrou um episódio emocionante com um , que encontrou consolo nas histórias contadas no palco.

“Um rapaz chegou para mim e disse: ‘Maitê, eu nunca consegui falar a palavra pai, para o meu pai. Eu queria, mas não saía. Daí no leito de morte, quando estava indo embora, eu olhei para ele ali deitado, e gritei mil vezes essa palavra, o abracei, chorei e ele foi embora. E enquanto você contava aquelas histórias, eu tive flashs desse momento, e eu me perdoei, durante a peça eu me perdoei‘”.

“No final, as pessoas estão batendo palmas e cantando comigo”, concluiu Proença, ressaltando a experiência catártica e positiva do espetáculo.

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