Marília Mendonça morreu no dia 5 de novembro de 2021, e o Brasil perdeu um de seus maiores talentos musicais, a Rainha da Sofrência, em um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, Minas Gerais.
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Outras quatro pessoas também perderam suas vidas nesse trágico incidente. Agora, após meses de investigação, algumas respostas sobre o que aconteceu naquela terrível tarde apareceram.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou o relatório final das investigações sobre o acidente no início da noite desta segunda-feira (15).
As conclusões apontam para um provável erro de julgamento do piloto responsável pelo voo.
De acordo com o documento, a aeronave começou os procedimentos de pouso mais longe do que o recomendado. Além disso, a altura em relação ao solo era “muito reduzida”, o que pode ter resultado na colisão fatal com uma torre de energia da Cemig.
Segundo o Cenipa, “no que diz respeito ao perfil de aproximação para pouso, houve uma avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de ‘Categoria de Performance B’ em procedimentos de pouso sob VFR”.
Outros fatores foram mencionados no relatório, como a chamada “memória processual“ do piloto. Isso se refere ao fato de que o piloto tinha o costume de realizar pousos “com final longo”, o que pode ter influenciado suas decisões naquele dia.
Além disso, as investigações apontam para uma possível não utilização das cartas aeronáuticas disponíveis, que poderiam ter ajudado a navegar o relevo local e evitar a fatídica linha de transmissão.
Morte de Marília Mendonça
O acidente ocorreu em uma sexta-feira, 5 de novembro de 2021, apenas quatro quilômetros antes do Aeroporto de Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília faria um show naquela noite.
A cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas – o produtor Henrique Ribeiro, o assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana – morreram na queda.
O avião saiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, às 13h02. Após quase duas horas e meia de voo, a aeronave caiu por volta das 15h30, em um curso d’água, próximo ao acesso pela BR-474.
Diante disso, o relatório do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que todos os tripulantes do bimotor morreram assim que a aeronave colidiu com o solo. As vítimas sofreram politraumatismo, ou seja, múltiplas fraturas que comprometeram o funcionamento dos órgãos internos.
Logo após o acidente, levantou-se a hipótese de que a torre de transmissão de energia da Cemig, localizada no limite da Zona de Proteção de Aeródromo, teria interferido no pouso da aeronave.
Entretanto, de acordo com o relatório final do Cenipa, a torre estava fora da área proibida para instalação e “não se enquadra nos requisitos que a qualifica como um obstáculo ou objeto passível de ser sinalizado”.
Contradizendo o relatório do Cenipa, Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça, defendeu que o acidente não foi causado por uma falha humana do piloto. Ele afirmou que “as decisões que foram tomadas por parte do piloto não demonstram nenhum erro“.
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