Um perito chorou ao vivo ao narrar as terríveis cenas que presenciou em um crime que chocou a cidade de João Pessoa (PB) na última sexta-feira (20).
O caso envolve uma mãe de 26 anos, Maria Rosália Mendes, acusada de decapitar o filho de apenas 6 anos, Miguel Ryan, em um apartamento no bairro de Mangabeira 4.
Em depoimento, o perito Arthur Isidro detalhou a cena, destacando a extrema violência do crime.
“A criança estava completamente decapitada e apresentava duas lesões na região do coração. Havia um gato agonizando em outro quarto e vídeos de rituais satânicos de decapitação na casa”, relatou.
O profissional, visivelmente abalado, não conseguiu segurar as lágrimas e teve que interromper a entrevista.
Assista à fala do perito, que não conseguiu segurar o choro ao relatar a cena chocante:
Mulher que decapitou próprio filho é baleada ao ser presa
A Polícia Militar foi acionada por volta das 4h da manhã, quando vizinhos ouviram os gritos da criança e pediram ajuda.
Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma cena de horror: Maria Rosália segurava a cabeça do filho em seu colo, enquanto empunhava uma faca.
Os agentes relataram que, ao ser abordada, a mulher tentou atacá-los com facas e ameaçou se suicidar.
“A acusada estava com duas facas e partiu para cima dos policiais, que precisaram atirar“, afirmou um dos policiais envolvidos na operação.
Após levar 10 tiros, Maria Rosália foi contida e levada em estado grave para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde permanece internada.
Ela passou por cirurgias de emergência e permanece internada em estado gravíssimo, sob custódia policial na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O corpo de Miguel foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para os procedimentos de praxe. O caso continua sendo investigado e a população de João Pessoa está em choque com a brutalidade do ocorrido.
O enterro de Miguel ocorreu na manhã do sábado (21), na cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba, após um velório realizado em Itambé, Pernambuco, onde reside a família do menino. O crime chocou não apenas os familiares, mas também toda a comunidade local.
Maria Rosália, que vivia no apartamento há pouco mais de um mês, não tinha a guarda de Miguel, que morava com os avós maternos.
O menino estava visitando a mãe desde quarta-feira (18), antes do crime acontecer. Informações apontam que Maria Rosália possuía um histórico de transtornos mentais e já havia sido internada em instituições psiquiátricas, mas teria interrompido o tratamento.
A cena do crime deixou até os policiais abalados. A Polícia Civil da Paraíba já realizou a perícia no local e agora tem 10 dias para concluir o inquérito.
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Fonte: Correio 24 Horas
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