A busca de Rodrigo por sua verdadeira identidade não é de hoje. Ele já enfrentou uma série de obstáculos legais e burocráticos na tentativa de realizar o exame de DNA.
Porém, enfrentou resistência por parte de Carmelo Maia, filho reconhecido de Tim, que negou fornecer o material genético necessário para a análise.
Rodrigo, movido pela história de sua mãe, que teve um relacionamento com o cantor, diz que não busca fama ou fortuna, mas sim esclarecer sua ligação sanguínea com o artista.
“Tenho elementos que me levam a crer que ele é o meu pai. Estou solicitando, mas o filho negou. Não existe ninguém querendo oportunidade. Se der positivo, ok, mas se der negativo, ok também”, enfatiza o dançarino, demonstrando seu desejo de conhecer sua origem.
Lembrando que Tim Maia morreu aos 55 anos de idade em 15 de março de 1998, quando este estava internado após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O caminho até a verdade encontrou um obstáculo inesperado: o Laboratório de Genética da UERJ, responsável pelo armazenamento do material genético de Tim Maia, supostamente “perdeu” o material necessário para o teste.
Isso complicou ainda mais a situação, tornando a exumação do corpo uma possível necessidade.
Este caso reacendeu com o precedente de Rafaela Soares Campos, que em 2012 também buscou na justiça o direito de realizar um teste de paternidade com o cantor, teste este que resultou negativo.
A situação atual coloca em cheque não apenas a eficácia dos procedimentos legais e científicos para a comprovação de paternidade, mas também o legado pessoal de um dos maiores ícones da música brasileira, Tim Maia.
A possível exumação do corpo do cantor não apenas pode resolver um mistério familiar, mas também abrir precedentes para futuras investigações semelhantes, demonstrando a complexidade e sensibilidade dessas questões.
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