Fotos: Reprodução/Redes Sociais Lexa - Ricardo Vianna - perda da filha Sofia

Lexa revela ter sofrido com síndrome HELLP antes do parto prematuro da filha; o que é?

A cantora Lexa, de 29 anos, revelou nesta segunda-feira (10) que enfrentou um quadro grave de síndrome HELLP, uma complicação da pré-eclâmpsia, durante a gestação de sua filha Sofia.

O problema de saúde levou a um parto prematuro e a bebê faleceu três dias após nascer.

Em uma publicação nas redes sociais, a artista desabafou sobre o momento delicado que enfrentou. “Fiz tudo, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave”, escreveu.

Segundo Lexa, os órgãos começaram a ser afetados: “O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebêzinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui para contar nem a minha história nem a dela”, declarou.

O que é a síndrome HELLP, que Lexa teve?

A síndrome HELLP é uma complicação grave que surge a partir da pré-eclâmpsia, uma condição que afeta cerca de 5% das gestações no mundo, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

A doença provoca destruição dos glóbulos vermelhos, redução das plaquetas e comprometimento do fígado.

Já a pré-eclâmpsia se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante a gravidez, geralmente a partir da 20ª semana de gestação.

De acordo com o Manual MSD, essa condição pode causar o descolamento da placenta, aumentando os riscos de um parto prematuro.

Lexa - Ricardo Vianna

Fotos: Reprodução/Instagram

Os sinais da pré-eclâmpsia podem variar, mas os mais comuns incluem:

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Dores de cabeça intensas
Visão embaçada ou distorcida
Confusão mental
Reflexos hiperativos
Dor intensa na parte superior do abdômen
Náuseas e vômitos
Dificuldade para respirar
Pressão arterial elevada
Inchaço nas mãos, rosto e pés

Já os sintomas da síndrome HELLP podem surgir até sete dias após o parto, sendo os principais:

Náusea e vômitos
Hipertensão arterial
Reflexos tendinosos acelerados
Inchaço pelo corpo
Sensação de mal-estar
Forte dor de cabeça

Por se tratar de uma doença grave e potencialmente fatal, tanto para a mãe quanto para o bebê, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

Em casos severos, como o de Lexa, a única alternativa segura é antecipar o parto para preservar a vida da mãe.

A revelação da cantora sobre a sua experiência trouxe mais visibilidade ao tema, alertando outras gestantes sobre a importância do pré-natal regular e da atenção aos sintomas da pré-eclâmpsia e da síndrome HELLP.

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Fonte: Instagram

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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