A cantora Lexa, de 29 anos, revelou nesta segunda-feira (10) que enfrentou um quadro grave de síndrome HELLP, uma complicação da pré-eclâmpsia, durante a gestação de sua filha Sofia.
O problema de saúde levou a um parto prematuro e a bebê faleceu três dias após nascer.
Em uma publicação nas redes sociais, a artista desabafou sobre o momento delicado que enfrentou. “Fiz tudo, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave”, escreveu.
Segundo Lexa, os órgãos começaram a ser afetados: “O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebêzinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui para contar nem a minha história nem a dela”, declarou.
O que é a síndrome HELLP, que Lexa teve?
A síndrome HELLP é uma complicação grave que surge a partir da pré-eclâmpsia, uma condição que afeta cerca de 5% das gestações no mundo, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
A doença provoca destruição dos glóbulos vermelhos, redução das plaquetas e comprometimento do fígado.
Já a pré-eclâmpsia se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante a gravidez, geralmente a partir da 20ª semana de gestação.
De acordo com o Manual MSD, essa condição pode causar o descolamento da placenta, aumentando os riscos de um parto prematuro.

Fotos: Reprodução/Instagram
Os sinais da pré-eclâmpsia podem variar, mas os mais comuns incluem:
✅ Dores de cabeça intensas
✅ Visão embaçada ou distorcida
✅ Confusão mental
✅ Reflexos hiperativos
✅ Dor intensa na parte superior do abdômen
✅ Náuseas e vômitos
✅ Dificuldade para respirar
✅ Pressão arterial elevada
✅ Inchaço nas mãos, rosto e pés
Já os sintomas da síndrome HELLP podem surgir até sete dias após o parto, sendo os principais:
✔ Náusea e vômitos
✔ Hipertensão arterial
✔ Reflexos tendinosos acelerados
✔ Inchaço pelo corpo
✔ Sensação de mal-estar
✔ Forte dor de cabeça
Por se tratar de uma doença grave e potencialmente fatal, tanto para a mãe quanto para o bebê, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.
Em casos severos, como o de Lexa, a única alternativa segura é antecipar o parto para preservar a vida da mãe.
A revelação da cantora sobre a sua experiência trouxe mais visibilidade ao tema, alertando outras gestantes sobre a importância do pré-natal regular e da atenção aos sintomas da pré-eclâmpsia e da síndrome HELLP.
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Fonte: Instagram
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