Michael Jackson teve uma carreira invejável no mundo da música pop. É um dos artistas que mais ‘fatura’ após a morte. Estima-se que a família dele tenha recebido mais de US$ 1 bilhão desde então. Com uma carreira brilhante, o astro também teve capítulos nebulosos e até hoje não confirmados, como acusações em casos de pedofilia.
Agora, em um documentário sobre essa fase da vida do cantor, ‘Leaving Neverland’, o produtor Dan Reed trouxe a versão de duas supostas vítimas, que já são adultos. O foco foi nos depoimentos de Wade Robson e James Safechuck. Ambos processaram o espólio de Michael Jackson depois da morte do cantor, alegando crimes sexuais, mas os dois casos não prosperaram.
O cantor foi absolvido em 2005 numa ação criminal na Califórnia em que foi acusado de molestar um outro garoto, de 13 anos, em seu rancho chamado Neverland. O documentário ‘Leaving Neverland’ foi lançado no festival Sundance, no último dia 25 de janeiro.
Uma das informações feitas dentro do documentário causa mais impacto que as outras e chamou a atenção de muita gente: supostamente, Michael Jackson teria dado jóias valiosas de presente a menores de idade em troca de sexo com ele.
O jornalista Adam B. Vary publicou depois de assistir ao documentário que “os depoimentos profundos de Robson e Safechuck foram aplaudidos de pé após a exibição”. “Há muitas coisas a dizer [sobre o filme], mas vou ficar com isto: é um documentário devastador, mas acima de tudo, muito crível”, completou ele.
Kenneth Turan do LA Times escreveu, por sua vez, que “antes da apresentação do documentário, um produtor disse que haveria profissionais de saúde disponíveis no lobby do teatro, se necessário”. “É um documentário intenso”, acrescentou, no Twitter.
A crítica de cinema Mara Reinstein, da revista US Weekly, escreveu: “Estou tremendo. Estávamos todos equivocados quando éramos fãs de Jackson”.
Representantes do legado do artista, que morreu em 2009, disseram que as acusações são uma “tentativa patética de conseguir dinheiro fácil com o nome de Michael Jackson” e responderam que “o filme toma como verdadeiras denúncias não confirmadas sobre episódios que supostamente ocorreram há 20 anos, e as trata como fatos”.
“Ambos testemunharam sob juramento e disseram que esses eventos nunca ocorreram. Além disso, eles não forneceram uma única prova das acusações que estão fazendo, o que significa que o filme inteiro se apoia unicamente na palavra deles”, finalizaram.
Acusadores de Michael Jackson são aplaudidos de pé em festival
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