A morte do icônico apresentador Silvio Santos foi usada como pretexto para um novo golpe no WhatsApp, envolvendo o nome de Patrícia Abravanel.
No último sábado (17), criminosos se passaram pela filha de Silvio, para tentar enganar vítimas e obter dinheiro por meio de transferências via Pix.
Os golpistas enviaram mensagens afirmando ser a apresentadora e solicitando ajuda financeira para custear o velório e o enterro de Silvio Santos.
“Oi, boa tarde. Aqui é Patrícia Abravanel. Meu pai morreu e não tivemos acesso à herança dele ainda e precisamos de dinheiro pro velório e enterro. Se puder estar ajudando, vou mandar minha chave Pix”, dizia a mensagem fraudulenta.
Vale lembrar que a família Abravanel figura entre as mais ricas e abastadas do Brasil, tornando o mote do golpe ainda mais absurdo.
Confira uma captura de tela da tentativa de golpe:
Silvio Santos, que faleceu na madrugada de sábado (17) aos 93 anos devido a complicações de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1), deixou a esposa Íris Abravanel e suas seis filhas: Patrícia, Rebeca, Silvia, Daniela Beyruti, Renata, e Cintia Abravanel.
A despedida de Silvio Santos ocorreu na manhã de domingo (18), quando familiares e amigos próximos se reuniram para um sepultamento reservado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, seguindo o desejo do apresentador.
O corpo foi sepultado às 8h50, em uma cerimônia que respeitou as tradições judaicas.
Em nota, a família Abravanel e o SBT esclareceram que a cerimônia discreta era um pedido expresso por Silvio:
“Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”.
Seguindo os costumes judaicos, o enterro de Silvio Santos foi realizado sem ostentação, sem enfeites ou flores.
De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), essa prática reflete a ideia de que “todos os seres humanos são iguais em sua morada final”.
Conforme a tradição, o corpo não é exibido em caixão aberto, sendo coberto por um lençol, uma prática que visa respeitar o falecido.
Além disso, os judeus não cultuam os mortos. Essa tradição é exemplificada pelo fato de o local de sepultamento de Moisés, autor da Torá, ser desconhecido.
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Fonte: Fábia Oliveira
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