Foto: Reprodução/RBS/TV Atirador - RS

Atirador mata 3, incluindo o próprio pai, e fere 9 pessoas no RS

Um trágico caso de violência chocou Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na noite de terça-feira (22). Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi identificado como o autor de um ataque que deixou três mortos e nove feridos, incluindo familiares e policiais. O incidente ocorreu após a polícia ser acionada para investigar uma denúncia de maus-tratos.

De acordo com a Brigada Militar (BM), o atirador foi encontrado morto em sua residência na manhã seguinte, por volta das 8h30. “Recebemos a denúncia e, ao entrar na casa, encontramos o suspeito sem vida”, afirmou o comandante da BM, Cláudio Santos Feoli.

Entre as vítimas fatais estão o pai de Edson, Eugênio Crippa, de 74 anos, e seu irmão Everton Crippa, de 49. O policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, também perdeu a vida no confronto.

Além disso, a mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada Priscilla Martins, de 41, estão entre os feridos e em estado grave. O ataque deixou nove feridos, incluindo seis policiais e um guarda municipal.

Segundo o Hospital Municipal de Novo Hamburgo, um dos policiais, identificado como Rodrigo Weber Voltz, de 31 anos, está em estado grave após ser baleado três vezes e passou por cirurgia.

Outros dois PMs, de 26 e 38 anos, também foram hospitalizados com ferimentos de bala. “O estado dos feridos é monitorado de perto, e alguns já foram liberados após tratamento”, confirmou uma fonte médica.

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A polícia tentou negociar com Edson antes de entrar na residência. Como medida de precaução, os moradores das casas vizinhas foram retirados da área.

Durante a operação, o atirador derrubou dois drones utilizados pelas autoridades para monitoramento aéreo. “Ele tinha uma posição estratégica e resistiu às tentativas de rendição”, disse um oficial envolvido na operação.

Atirador - Rio Grande do Sul

Foto: Reprodução/RBS/TV

Confira a lista de feridos

  • Cleris Crippa, 70 anos: mãe do atirador, em estado grave após ser atingida por três tiros.
  • Priscilla Martins, 41 anos: cunhada, também em estado grave, baleada uma vez.
  • Rodrigo Weber Voltz, 31 anos: PM, em cirurgia após três tiros.
  • João Paulo Farias Oliveira, 26 anos: PM, em cirurgia após ser atingido.
  • Joseane Muller, 38 anos: PM, estável após ser baleada.
  • Eduardo de Brida Geiger, 32 anos: PM, liberado após ser ferido de raspão.
  • Leonardo Valadão Alves, 26 anos: PM, liberado após ferimento leve.
  • Felipe Costa Santos Rocha: PM, liberado após ferimento superficial.
  • Volmir de Souza: guarda municipal, aguarda cirurgia após ser atingido.

Armas registradas no nome de Edson

Segundo o Sistema de Consultas Integradas, Edson Fernando Crippa possuía quatro armas registradas em seu nome. Ele, que trabalhava como caminhoneiro, mantinha as seguintes armas em casa:

  • Pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
  • Rifle calibre 22
  • Espingarda calibre 12
  • Pistola calibre .380
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As autoridades seguem investigando as motivações do crime.

Confira alguns dos disparos durante a tragédia em Novo Hamburgo. AS IMAGENS SÃO FORTES:

Pai denunciou filho por maus-tratos antes de ser morto 

Eugênio Crippa, de 74 anos, havia denunciado seu próprio filho por maus-tratos horas antes de ser assassinado em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

O ataque ocorreu na noite de terça-feira (22), quando Edson Fernando Crippa, de 45 anos, atirou contra várias pessoas, incluindo familiares e policiais. O atirador foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (23), após um cerco policial que durou horas.

Segundo a Brigada Militar (BM), Eugênio ligou para a polícia na noite do ataque relatando que ele e sua esposa, Cleris Crippa, estavam sendo vítimas de maus-tratos pelo próprio filho.

“No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo violência, que o filho não os deixava sair de casa”, declarou o tenente-coronel Alexandro dos Santos Famoso, da BM.

Durante o atendimento à ocorrência, Edson Crippa voltou à casa e começou a disparar de maneira “inesperada e agressiva”, conforme descreveu o tenente Famoso.

A ação deixou um saldo trágico: além de matar o pai, o irmão e um PM, Edson também feriu outras 9 pessoas, incluindo sua mãe, seu irmão e sua cunhada. As vítimas foram levadas ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo e estão recebendo tratamento.

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Veja fotos de policiais em frente à residência, e Edson, o atirador encontrado morto:

Edson Fernando Crippa - atirador

Fotos: Reprodução

Entre os mortos, está o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos, que participava da operação no local. O brigadista, que tinha um filho recém-nascido de apenas 45 dias, foi baleado durante o ataque e não resistiu aos ferimentos.

O ataque também deixou seis policiais militares e um guarda municipal feridos. Alguns dos brigadistas foram identificados: a 2ª sargento Joseane Müller, e os soldados Eduardo de Brida Geicer, Rodrigo Weber Volz (que passou por cirurgia), João Paulo Farias Oliveira e um militar identificado como “Nicolas”.

Após os disparos, Edson Crippa se refugiou sozinho na casa dos pais. Ele foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (23), após horas de negociação e cerco policial. As circunstâncias de sua morte ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.

A tragédia chocou a população de Novo Hamburgo e continua a repercutir em todo o país. O caso segue sob investigação, e a polícia trabalha para esclarecer todos os detalhes sobre o ataque e as motivações do atirador.

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