A indústria musical, especialmente no que diz respeito à realização de shows, tem sofrido bastante com a pandemia do novo coronavírus. Como forma de prevenção e contenção dos casos, autoridades de saúde de todo o mundo recomendam que sejam evitadas aglomerações – justo aquelas que são formadas para conferir apresentações, como as da funkeira Ludmilla, que tomou uma medida para minimizar o impacto na vida de seus músicos.
Diante da atual situação, em que não está cumprindo agenda de shows atualmente, Ludmilla pediu para que seu empresário, Alexandre Baptestini, adiantasse 10 cachês de apresentações para os músicos de sua banda. A informação foi divulgada por Leo Dias, em sua coluna no site ‘Uol’.
O produtor Douglas Oliveira explicou que os cachês são referentes aos meses de março e abril. “Se no final de abril não houver nenhuma perspectiva de volta, a gente senta e negocia novamente. Isso pelo menos dá uma boa ajuda para gente. Até segunda-feira a gente deve receber esse valor”, afirmou.
A crise vivenciada pela indústria musical fez com que diversos representantes do segmento enviassem uma carta para a Secretaria de Cultura, do governo federal, solicitando medidas para minimizar os impactos do isolamento. As instituições contabilizaram que, entre os meses de março e maio, mais de 6 mil shows e eventos por mês seriam afetados, seja com adiamentos ou cancelamentos.
“Embora o isolamento social seja a principal e necessária arma contra a disseminação da Covid-19, existe um expressivo prejuízo econômico que já pode ser sentido em estabelecimentos do setor, como teatros, cinemas, bares, restaurantes, lojas e demais comércios. A interrupção das atividades ou a diminuição de público desses locais, somada ao adiamento e cancelamento de shows, eventos e festivais, certamente trará prejuízos irreparáveis à classe artística”, afirma o texto.
Até o momento, nenhum representante do governo se manifestou sobre a carta.
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