Dono de inúmeros hits como ‘Mamma Mia’, ‘Dancing Queen’ e ‘Fernando’ (cujo real significado explicamos aqui), o grupo sueco Abba esteve no topo das paradas musicais, vendeu mais de 6 milhões de cópias no ano de 1976 e continua fazendo sucesso até hoje. No Spotify, por exemplo, a banda tem mais de 11 milhões de ouvintes mensais.
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Apesar do sucesso, que resistiu ao tempo e tornou o grupo rentável até os dias atuais, o Abba nasceu, atingiu o auge e se separou em menos de dez anos.
Os rumores sobre os motivos incluem histórias sobre traições, perseguições, mas a realidade sobre a separação do Abba é muito mais simples, de acordo com Carl Magnus Palm, pesquisador sobre o grupo e biógrafo autor do livro ‘Abba – A Biografia’.
Pessoal demais
A separação musical de Anni-Frid “Frida”, Benny, Björn e Agnetha começou com o fim dos relacionamentos conjugais entre os integrantes do Abba. Frida e Benny eram casados, assim como Agnetha e Björn.
Por conta das traições cometidas por Benny e Björn, os respectivos casamentos chegaram ao fim em 1979 e 1981, também respectivamente. Coincidentemente, a banda não durou muito mais – alguns meses depois o Abba chegava ao fim em 1982.
Sobre o fim do relacionamento, Björn afirmou, de acordo com a biografia: “Nossa separação era inevitável. Éramos dois egocêntricos que precisavam se separar”.
Clima frio no estúdio
Primeiros a se divorciarem, Frida e Benny tinham certeza de que a separação conjugal não afetaria o trabalho do grupo e isso até que durou algum tempo.
No entanto, segundo o relato feito por Palm, conforme as gravações do novo álbum avançavam e as letras das músicas se revelavam serem, na verdade, relatos sobre o que Benny estava sentindo, o clima começou a azedar.
Anos depois, Björn foi um dos que admitiu que o trabalho tinha, sim, sido afetado – e muito! – pelo fim dos relacionamentos. “Depois dos divórcios, às vezes o clima ficava um pouco frio no estúdio. Depois dos divórcios ficava mais difícil de dizer ‘Cante isso de novo’ sem ter que ouvir ‘Não, não quero’”, recordou ele em entrevista.
Frida, por sua vez, contou que reconhecia de longe que o sentimento do grupo havia mudado. “Passar pelas separações fez com que algo acontecesse a nós todos naquela época, e isso deixa marcas no ambiente de trabalho”, disse ela, também em entrevista citada na biografia.
“Porque, de repente, sumiu algo que era essencial para a alegria de nossas músicas, e que sempre estivera lá antes. Mesmo que fosse uma letra deprimente, havia algum tipo de alegria”, completa.
Afastamento e fim do Abba
Em entrevista ao portal ‘Uol’, Palm falou sobre o processo de escrita da história da banda e deu a versão dele para o fim do Abba.
Com as separações e o clima cada vez mais insustentável, foi natural que os integrantes começassem a buscar outros projetos. Björn e Benny, por exemplo, passaram a se dedicar ao musical “Chess” e, segundo ele, esse afastamento foi um dos catalisadores para o fim.
“A verdade é muito simples: eles fizeram uma pausa da banda para que Björn e Benny pudessem escrever o musical ‘Chess’, e, quando isso acabou, nenhum deles quis voltar”, afirma ele.
“Eu acho que a verdade é que eles simplesmente se afastaram. O Abba começou como um grupo formado por dois casais apaixonados, e, quando o amor se foi, grande parte da energia do Abba desapareceu”, concluiu.
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