O chef de cozinha Jason de Souza Junior, conhecido por sua participação no programa ‘MasterChef Brasil’, da Band, foi preso em Palhoça, na Grande Florianópolis, suspeito de estuprar uma menina de 12 anos.
A defesa do acusado alega que ele conheceu a vítima em um aplicativo de namoro, onde, segundo ele, a menina teria informado idade superior à real.
O caso aconteceu na última terça-feira (31), no bairro Trindade, próximo à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Após denúncia da família, Jason foi preso em flagrante no dia seguinte e teve sua prisão convertida para preventiva na quinta-feira (2).
Segundo o delegado Cléber Serrano, o suspeito foi identificado por características físicas, como uma cicatriz na barriga e barba. A investigação segue sob sigilo judicial por envolver uma menor.
O delegado também informou que Jason optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório inicial.
Conforme informações registradas no boletim de ocorrência, a menina estava saindo de casa para jogar o lixo quando foi abordada pelo acusado, que estaria armado.
Após cometer o crime, ele a teria levado de volta para uma rua próxima à residência e a ameaçado. “Ele disse para ela fingir que nada aconteceu e não contar para ninguém“, relatou a tia da menina, que preferiu não se identificar.
Após o ocorrido, a família acionou a polícia e levou a menina ao hospital. O Código Penal Brasileiro considera estupro de vulnerável qualquer ato libidinoso ou conjunção carnal com menores de 14 anos, independentemente de consentimento.
“Ele disse para ela entrar no carro ou ia morrer”, disse a tia da menina de 12 anos que acusa ex-participante de reality de estupro em SC.
Depois da audiência de custódia realizada nesta quinta (2), a prisão de Jason de Souza Junior foi convertida para preventiva e ele seguirá detido. O suspeito de abusar da menor foi preso em flagrante na quarta-feira (01).
Em nota oficial, o advogado Marcos Paulo Poeta dos Santos, que representa Jason, negou as acusações e informou que o cliente está colaborando com as autoridades.
“A denúncia foi baseada no relato da mãe da vítima, e a menina ainda não foi formalmente ouvida. A defesa solicita a análise de mensagens trocadas entre as partes, o que pode trazer novos elementos ao caso”, diz o comunicado.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou que o processo tramita em segredo de justiça. A prisão preventiva do acusado foi mantida, e ele deverá responder ao processo na prisão. A defesa reforça a presunção de inocência e aguarda o avanço das investigações.
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Fonte: G1
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