Foto: Robert Schwenck / divulgação dennis dj

Dennis DJ revela como passou a faturar mais de R$ 4 milhões por mês

Dennis DJ, responsável por diversas produções populares do funk no Brasil, chega a faturar, aproximadamente, R$ 4 milhões por mês, com shows que chegam a ter cachê de R$ 250 mil. A informação consta em uma entrevista que o jornalista Leo Dias, do ‘Uol’, conduziu com o artista.

Ao longo das últimas décadas, Dennis DJ esteve envolvido com boa parte dos hits do funk carioca. Seu primeiro hit foi ‘Cerol na Mão’, com o Bonde do Tigrão. Depois, emplacou ‘Um Tapinha Não Dói’ e ‘Vai Lacraia’, entre outros, até chegar ao momento atual, assinando sucessos do porte de ‘Quando o DJ Mandar’, ‘Perigosa’ e ‘Joga o Copo pro Alto’, além de ‘Malandramente’, que o tem como artista principal.

Porém, o grande faturamento está nos palcos, especialmente a partir do momento em que ele foi um dos primeiros a lançar sua festa própria, o ‘Baile do Dennis’. O formato foi trabalhado após ele fazer parcerias com as principais empresas de festas de formatura do Brasil.

Durante a entrevista, Dennis DJ afirmou que faz, em média, 15 shows por mês. Cada apresentação tem cachê de R$ 250 mil, o que faz o valor de arrecadação ficar próximo aos R$ 4 milhões mensais. Ele revelou que a estratégia de parceria com empresas de formatura foi de caso pensado, já que ele queria atingir as classes A e B, inicialmente, do Rio de Janeiro.

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“Queria atingir a classe A e B do Rio de Janeiro, com meu som e com a mistura que eu vinha fazendo do funk com a música eletrônica. Foi até proposital misturar o ritmo que essa galera já curtia, no caso a música eletrônica com a batida do funk, pra agradar mais e estar no ouvido deles misturado com um som que eles já estavam acostumados. Com isso eu fui atrás das empresas de formaturas do Rio pra apresentar o meu show”, afirmou o artista.

Dennis DJ: idade e redução do ritmo

Prestes a fazer 40 anos e estando na ativa há quase 25, Dennis DJ revelou, ainda durante a entrevista, que não pensa em se aposentar da música. “Essa é uma coisa que não tem como prever, na verdade, nem está nos meus planos. Enquanto eu tiver saúde e o público curtir o meu trabalho, vou estar rodando o mundo. Minha grande inspiração disso é o David Guetta, ele tem 52 anos e está aí saradão tocando no mundo inteiro e mantendo uma carreira de sucesso”, disse.

Por outro lado, o artista reconheceu que a agenda puxada de shows e produções pode ser reduzida com o passar do tempo. “Acredito que vai chegar uma época em que eu vou começar a escolher mais, tocar menos, fazer cinco shows por mês ao invés de 15, mas esse ‘pé no freio’ será pra curtir mais a vida, a minha família, as coisas que conquistei com meu trabalho”, afirmou.

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Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

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