Em um evento de leilão realizado em Genebra, Suíça, uma coleção de oito relógios pertencentes ao legendário piloto Michael Schumacher foi vendida por um impressionante total de US$ 4,25 milhões (aproximadamente R$ 21,8 milhões).
- 🔈Qual é o melhor modelo de Alexa: Echo Dot, Pop ou Show? Conheça as diferenças e veja qual se adequa melhor ao seu estilo!!! Basta clicar aqui.
A venda ocorreu nesta terça-feira (14) e, tal como tudo que envolve a misteriosa vida fora dos holofotes do piloto após um grave acidente, atraiu atenção do mundo todo.
Schumacher, que é amplamente reverenciado por sua carreira brilhante na Fórmula 1, onde conquistou sete títulos mundiais, era conhecido por sua paixão por relógios sofisticados.
Sua coleção reflete um gosto requintado e uma profunda apreciação pela relojoaria de luxo, uma paixão que manteve até seu trágico acidente de esqui em dezembro de 2013, após o qual foi afastado da vida pública.
Entre os destaques do leilão, promovido pela renomada casa Christie’s, estavam dois relógios exclusivamente personalizados, presenteados a Schumacher por Jean Todt, então diretor da Ferrari.
Esses itens comemoravam suas vitórias memoráveis e a parceria bem-sucedida com a escuderia italiana.
Um dos itens mais valorizados foi um relógio da marca F.P. Journe, modelo Vagabondage, que possui um mostrador em homenagem aos sete campeonatos de F1 de Schumacher, arrematado por US$ 1.646.700 (cerca de R$ 8,5 milhões).
Confira fotos de dois relógios de Schumacher que foram leiloados:
Além disso, a família Schumacher decidiu leiloar uma coleção completa de cinco relógios da série Rutenhium de F.P. Journe, que também inclui uma caixa com o nome do piloto gravado.
Esses relógios foram comprados por um único entusiasta por US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 9,2 milhões).
Remi Guillemin, especialista de relógios da Christie’s, expressou gratidão aos participantes.
“Nosso sincero agradecimento a nossos consignadores e à família Schumacher que nos confiou os excepcionais pertences de Michael Schumacher. Vimos uma forte participação global, com uma ênfase na América”.
Curiosamente, o item mais caro do leilão não foi um relógio de Schumacher, mas sim um exemplar raro da Patek Philippe de 1948, que alcançou US$ 2.711.500 (cerca de R$ 13,9 milhões).
Este modelo, dos quais apenas 58 foram produzidos em ouro rosado e apenas 12 com mostradores da mesma cor, era destinado originalmente ao mercado latino-americano, com dias e meses marcados em espanhol.
A venda dos relógios de Schumacher não apenas sublinha seu legado duradouro no automobilismo, mas também celebra sua paixão por uma arte que transcende o esporte, a relojoaria fina.
O acidente de Schumacher
Michael Schumacher – heptacampeão mundial de Fórmula 1 – sofreu um grave acidente enquanto esquiava em Meribel, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro de 2013. Desde então, o estado de saúde do ex-piloto é cercado de mistérios.
Em uma ocasião, Felix Damm, advogado da família para assuntos midiáticos, deu uma entrevista ao portal alemão ‘LTO’ (Legal Tribune Online), dando algumas razões para esse sigilo.
“Eles conseguiram esse relatório repetidas vezes e perguntar: ‘E como é agora?’, um, dois, três meses ou anos após. E se quiséssemos então tomar medidas contra este relatório, teríamos de lidar com o argumento da autoexposição voluntária“, explicou Damm.
A “autoexposição voluntária” foi um argumento frequentemente usado contra a família Schumacher em processos judiciais, especialmente porque informações sobre o estado de saúde foram divulgadas pouco tempo depois do acidente.
“Em princípio, ninguém pode reivindicar a privacidade de fatos que eles próprios tenham divulgado voluntariamente ao público. Neste contexto, a reclamação fala da autoabertura da esfera privada. É por isso que tivemos de lidar repetidamente com o argumento da ‘autoexposição’ em processos judiciais”.
“No final das contas, ficou provado que tínhamos certeza. Decidiu-se que as declarações na conferência de imprensa eram tão genéricas que não deveriam ser feitas especulações sobre o estado de saúde. Além disso, era questionável se as informações foram fornecidas voluntariamente quando solicitadas por centenas de jornalistas que cercaram o hospital durante dias”, afirmou o advogado.
Felix Damm também abordou uma curiosidade natural dos fãs sobre o estado de saúde do ex-piloto.
“Naturalmente. Mas também acredito que a grande maioria dos fãs consegue lidar bem com isso e também respeitar o fato do acidente ter desencadeado um processo em que o abrigo privado é necessário e continuará a ser respeitado”, disse.
O advogado ainda fez um alerta para aqueles que divulgaram informações sobre Schumacher, como Jean Todt e Georg Gänswein, que fizeram comentários nos últimos anos.
Segundo ele, mesmo pessoas próximas podem enfrentar consequências legais.
“Se não é uma pessoa em causa que está agindo, mas sim amigos ou conhecidos que divulgam informações privadas, este não é um caso de ‘autoexposição voluntária’ da esfera privada. Uma pessoa pode ser afetada, portanto, defender-se contra a divulgação de circunstância da vida privada, mesmo que a informação comprovada de conhecido”.
Assim, o mistério em torno do estado de saúde de Michael Schumacher continua, enquanto os aspectos legais e éticos do caso seguem sendo objeto de discussão mundo afora.
- 🔈Qual é o melhor modelo de Alexa: Echo Dot, Pop ou Show? Conheça as diferenças e veja qual se adequa melhor ao seu estilo!!! Basta clicar aqui.
Precisando de notebook ou relógio inteligente? As ofertas do dia estão de cair o queixo
Xuxa chora ao lembrar conversa com Ayrton Senna na véspera da morte: ‘não vá’
#COMENTE