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Mãe de vítima diz que tragédia da VoePass não foi fatalidade: ‘foi assassinato’

A mãe da médica Arianne Albuquerque Estevan Risso, uma vítima da queda do avião em Vinhedo, São Paulo, na última sexta-feira (9), revelou detalhes emocionantes e impactantes.

Durante sua participação no programa Encontro, da TV Globo, na manhã desta quinta-feira (15), Fátima Albuquerque contou como descobriu que sua filha estava a bordo da aeronave da VoePass, que se envolveu no trágico acidente.

Fátima compartilhou que estava assistindo às primeiras imagens da queda na televisão sem saber que sua filha estava no voo.

Ela relatou que estava em uma ligação com uma colaboradora no momento em que viu as notícias sobre o acidente.

“Eu assisto direto jornal. Eu estava assistindo quando apareceram as primeiras imagens, e eu disse na hora: ‘olha como a vida pode mudar em segundos, muitos pais vão ficar sem os filhos‘”, relatou a mãe, ainda visivelmente abalada.

“Eu fiquei: ‘meu Deus, meu Deus, eles souberam que estão caindo’. Quando falaram que o voo vinha de Cascavel, eu pensei ‘Arianne não tá ali, Arianne não viaja‘”.

Logo depois, Fátima recebeu um telefonema do genro, informando que Arianne estava no avião que caiu.

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“Quando entrou a ligação do meu genro, eu pensei: ‘Arianne estava lá’. Ele levou ela para o voo, então ele soube na hora. Eu soube na hora que eu vi o avião pegando fogo, eu vi minha filha pegando fogo. Eu tava vendo ao vivo aquele fogo torrando ali. A partir dali minha vida foi uma loucura”.

“É uma dor profunda. Era minha única filha, mas se eu tivesse 10, seria o mesmo sentimento”, desabafou, evidenciando a dor imensurável que sente pela perda.

“Eu falei com Arianne na quinta-feira, às 21h30, nós conversamos como sempre. A gente contava as coisas, se atualizava porque ela vivia para a Medicina, vivia para salvar vidas. Aí ela ligava para me contar as coisas. A gente tinha um combinado de todas as vezes que ela viajava, ela me contava antes porque eu sou muito intuitiva, mas ela não me disse nada”.

A mãe da médica também demonstrou revolta ao afirmar que não acredita que o acidente foi apenas uma fatalidade.

Segundo Fátima, o que aconteceu foi um assassinato e não uma tragédia inevitável.

“Aquele avião era uma bomba. Foi um assassinato, eu nunca vou falar que foi um acidente. Aquilo não era avião, era uma lata-velha cheia de gambiarra para matar nossos filhos. Não é VoePass, é VoeMorte”, criticou, referindo-se à empresa aérea envolvida no incidente.

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As circunstâncias que levaram à tragédia ainda estão sob investigação, mas as palavras de Fátima Albuquerque expressam a indignação e a dor de uma mãe que perdeu sua única filha em um dos acidentes aéreos mais recentes e tristes do país.

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Fonte: Metrópoles

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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