Chegou ao GloboPlay nesta sexta-feira (23) o documentário ‘MC Daleste – Mataram o Pobre Loco‘, que conta a trajetória do jovem funkeiro que teve a vida interrompida com um tiro durante um show, com apenas 20 anos de idade.
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Em um relato comovente e surpreendente no ‘Encontro‘ com Patrícia Poeta, na TV Globo, Carol, irmã do eternizado MC Daleste, compartilhou detalhes profundamente pessoais sobre a vida e a trágica morte precoce do irmão, que ainda ecoa em busca de justiça.
Carol contou que Daleste teria previsto sua própria morte.
A história de MC Daleste, cuja vida foi brutalmente interrompida durante um show em Campinas, São Paulo, em julho de 2013, ganha uma nova perspectiva com o lançamento do documentário.
Este filme não apenas revive a memória do funkeiro mas também mergulha nas sombras de um crime ainda sem solução, instigando uma necessária reflexão sobre a impunidade.
A causa exata do crime permanece incerta, mas especula-se que esteja relacionado às letras de suas músicas, que frequentemente abordavam temas como crime e violência.
A morte de MC Daleste chocou fãs e levantou questões sobre a segurança em eventos musicais e a cultura de violência retratada no funk ostentação.
“O maior propósito é solucionar o crime. A gente não está atrás de vingança, a gente só quer justiça, que é direito de todo ser humano, o mínimo. E o descaso foi demais”, enfatizou Carol, evidenciando o desamparo e a dor que ainda assombram a família.
“Reviver tudo isso é difícil, mas sei que o propósito disso é maior ainda“, compartilha Carol, revelando a força e a coragem necessárias para enfrentar o passado doloroso em prol da justiça.
O documentário traz à tona uma revelação arrepiante: Daleste havia previsto sua própria morte de maneira espantosamente precisa.
De acordo com a irmã, ele estava assistindo à série da TV Globo, ‘O Canto da Sereia‘, protagonizada por Isis Valverde, quando viu a maneira que a personagem morreu – com um tiro em cima do palco (ela também era cantora). Daleste, então, disse que aconteceria o mesmo com ele.
“Quando ele tomou um tiro, ele ainda não era famoso. Mas estávamos assistindo a série e ele vira para a família toda e fala: ‘eu vou morrer assim, eu vou abrir os braços e vou tomar um tiro’. Isso ficou gravado na minha mente”, conta Carol, ressaltando a premonição sombria que se tornou realidade.
A busca por respostas e por justiça é um clamor angustiante que se intensifica com as palavras de Carol.
“Eu não sei o calibre da bala que matou meu irmão, eles não tiveram a capacidade de me responder isso”, lamenta, criticando a falta de informações e a inércia das autoridades diante do caso.
A dor da perda é palpável nas palavras de Carol, que descreve a relação com Daleste de forma tocante.
“Ele me chamava de ‘irmãe’. A dor que eu tenho hoje é de mãe. Como se eu não tivesse perdido um irmão, mas como se eu tivesse perdido um filho”, desabafou ela no ‘Encontro’.
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GloboPlay anuncia documentário sobre assassinato de MC Daleste
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