Barbra Streisand foi muito criticada nas mídias sociais por falar a um jornal britânico que dois homens que dizem que foram molestados quando eram crianças por Michael Jackson estavam “emocionados por estar lá” e que o suposto abuso “não os matou”. Ela chegou a pedir desculpas pelas declarações.
Em uma entrevista ampla para o Times of London, Streisand afirmou que “absolutamente” acredita nas denúncias que Wade Robson e James Safechuck fizeram no documentário da HBO ‘Leaving Neverland’. Porém, ela chocou ao dizer que “as necessidades sexuais de Jackson eram sua necessidades sexuais”.
Inicialmente, ela foi perguntada sobre o documentário, que ela chamou de “muito doloroso”. Ela então disse que Jackson, quando ela o conheceu, era “muito doce, muito infantil”.
Perguntada sobre como conciliou aquele homem com o retratado no documentário, ela respondeu: “Suas necessidades sexuais eram suas necessidades sexuais, vindas de qualquer infância ou DNA que ele teve. Você pode dizer ‘molestado’, mas essas crianças, como você ouviu dizer, ficaram emocionadas por estar lá. Eles se casaram e ambos têm filhos, então isso não os matou.”
Perguntada pelo The Times se ela estava com raiva de Michael Jackson, Barbra Streisand disse: “É uma combinação de sentimentos. Eu me sinto mal pelas crianças. Sinto-me mal por ele. Eu culpo, eu acho, os pais que permitiram que seus filhos durmissem com ele.”
Após a repercussão negativa, Barbra se desculpou pelos comentários e afirmou que deveria ter escolhido suas palavras com mais cuidado e que admira os acusadores por “falar a verdade deles”.
“Sinto muito por qualquer dor ou mal-entendido que causei ao não escolher minhas palavras com mais cuidado sobre Michael Jackson e suas vítimas”, escreveu ela.
“Eu não pretendia ignorar o trauma que esses garotos tiveram de alguma forma. Como todos os sobreviventes de agressão sexual, eles terão que carregar isso pelo resto de suas vidas. Sinto um profundo remorso e espero que James e Wade saibam que eu realmente os respeito e os admiro por falarem a verdade deles.”
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— Barbra Streisand (@BarbraStreisand) March 23, 2019
Os representantes de Jackson repudiaram o documentário da HBO. A estrela pop, que morreu em 2009, foi considerada inocente em 2005 de acusações de ter molestado um menino de 13 anos de idade.
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