Um vídeo divulgado recentemente expôs os momentos de tensão ocorridos durante o velório de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve.
A confusão foi registrada em uma sala da administração da sede da igreja, localizada na Lapa, em São Paulo, e ganhou destaque nas redes sociais.
Nas imagens compartilhadas pela página ‘Fuxico Gospel’ no Instagram, a ex-esposa do religioso e até então vice-presidente da congregação, Denise Seixas, aparece pedindo que chamem a polícia e gravem o ocorrido.
“Eu só falei assim ‘Deixa eu dar uma olhadinha no documento’. Só. Ela não deixou. Eu só quero ler. Tem algum problema?”, questionou Denise no vídeo.
O velório, que deveria ser um momento de despedida, foi marcado por um climão tenso. Segundo informações do ‘Fuxico Gospel’, Denise teria recebido, durante a cerimônia, um documento solicitando sua renúncia ao cargo de presidente da igreja, que assumiria automaticamente com a morte de Rina.
Testemunhas relataram que o documento foi entregue por alguém próximo ao advogado da igreja e estava supostamente camuflado entre outros papéis relacionados ao sepultamento. Ao perceber a situação, Denise recusou-se a assinar, o que gerou uma discussão acalorada. O tumulto incluiu troca de empurrões e bate-boca, ocorrendo na área administrativa da igreja.
Após o episódio, Denise foi ao salão principal, onde discursou para os fiéis presentes. Durante sua fala, relembrou os momentos difíceis enfrentados ao lado de Rina e destacou o legado deixado por ele. Em tom emocionado, declarou: “O cara que eu mais amei na vida”.
Confira o vídeo da confusão no velório do Apóstolo Rina:
Rin(h)a de crente, bate-boca no velório do apóstolo Rina!
(Pah! Tum! Tss!)
A briga pela herança virou uma verdadeira Bola de Neve no velório. Deus tava vendo tudo, hein? pic.twitter.com/1wQ7YgKE4u
— Orestes (@SomenteOrestes) November 22, 2024
Acusações e afastamento antes da morte
Meses antes do acidente fatal, o apóstolo Rina já estava afastado de suas funções na igreja. Em junho, denúncias feitas por Denise Seixas o acusaram de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as acusações. Na ocasião, a Justiça determinou medidas protetivas, exigindo que Rina mantivesse uma distância mínima de 300 metros de Denise, familiares e testemunhas. Além disso, foi ordenado que ele entregasse sua arma em um prazo de 48 horas.
Em nota oficial, a defesa de Rina negou as acusações, afirmando confiar na “apuração isenta e técnica dos fatos pela Polícia Civil e Ministério Público”. Após o caso, a Igreja Bola de Neve comunicou o afastamento de seu líder e anunciou a criação de um canal de ouvidoria para investigar possíveis má-condutas.
O acidente que tirou a vida do apóstolo Rina
O apóstolo Rina faleceu no domingo, 17 de novembro, após sofrer um grave acidente de moto na Rodovia Dom Pedro I, no interior de São Paulo. O religioso retornava para a capital quando, no km 129, perdeu o controle do veículo.
Encaminhado ao Hospital das Clínicas da Unicamp com uma fratura na clavícula, Rina não resistiu aos ferimentos. O acidente ocorreu por volta das 16h.
Em comunicado oficial, a Igreja Bola de Neve lamentou a perda: “Com profunda dor, informamos o falecimento do Apóstolo Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, fundador da Igreja Bola de Neve, ocorrido neste dia 17 de novembro de 2024, em um fatídico acidente de moto no interior de São Paulo”.
O texto também destacou o impacto do religioso: “Deixou um legado que jamais será esquecido”.
Com mais de 560 unidades espalhadas em 34 países, a Igreja Bola de Neve se tornou referência para muitos fiéis, fruto do trabalho iniciado por Rina. Sua morte deixou a comunidade abalada, mas o legado permanece como parte da memória do movimento que ele liderou por décadas.
As cenas do tumulto e as circunstâncias do velório continuam repercutindo entre os membros da igreja e nas redes sociais.
Documento que causou confusão no velório do vem à tona
A controvérsia envolvendo o velório de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, ganhou novos capítulos. Um documento de renúncia ao cargo de presidente, apresentado à ex-esposa do líder religioso, Denise Seixas, durante a cerimônia, foi divulgado pela página ‘Fuxico Gospel’.
De acordo com informações, o documento foi entregue à Denise ainda no velório, por uma pessoa ligada ao advogado da igreja. A ex-esposa do apóstolo recusou-se a assiná-lo, alegando que não teve oportunidade de lê-lo adequadamente. O papel estaria “camuflado” entre outros documentos relacionados ao sepultamento do líder.
A recusa gerou um tumulto nos bastidores, marcado por discussões acaloradas e empurrões, em uma sala administrativa da sede da igreja, na Lapa, em São Paulo. O vídeo do ocorrido, que circula nas redes sociais, mostra Denise pedindo para que gravassem a situação e chamassem a polícia. “Eu só falei assim ‘Deixa eu dar uma olhadinha no documento’. Só. Ela não deixou. Eu só quero ler. Tem algum problema?”, afirmou Denise no vídeo.
O conteúdo do documento
O documento, revelado pela página ‘Fuxico Gospel’, está datado de 27 de agosto de 2024. No texto, Denise declara sua renúncia ao cargo de vice-presidente da igreja. O termo estipula que a renúncia teria efeito em 30 dias, conforme os parâmetros do Estatuto Social da Igreja.
Além disso, o texto destaca que a renúncia seria irrevogável e inclui uma cláusula na qual Denise concede quitação total à Igreja Bola de Neve, isentando-a de qualquer futura reclamação jurídica:
“Outorgo à Igreja e aos seus membros a mais ampla, plena, rasa, geral, irrevogável e irretratável quitação, para nada mais reclamar em relação ao período em que fui conselheira no Conselho Deliberativo e a qualquer título”.
O episódio repercutiu amplamente entre os membros da igreja e nas redes sociais. Denise Seixas, que assumiria automaticamente a presidência da igreja após a morte de Rina, questionou a legitimidade da situação. O momento que deveria ser de luto acabou marcado por tensão e conflitos de poder.
A Igreja Bola de Neve, com mais de 560 unidades espalhadas em 34 países, ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio. A situação segue gerando debates entre os fiéis e levantando dúvidas sobre o futuro da liderança da instituição.
Veja uma foto do documento que deu o que falar:
Apóstolo Rina, fundador da Bola de Neve, morre em grave acidente
#COMENTE