Foto: Reprodução/Instagram Iza Nala

Iza e a traição na gravidez: os traumas que o bebê pode enfrentar

A descoberta de uma traição durante a gravidez pode ter consequências profundas não apenas para a mãe, mas também para o bebê que ainda está por nascer. A recente revelação da cantora Iza levanta importantes questões sobre os impactos de um evento traumático como esse no desenvolvimento da criança.

Todas as emoções sentidas pela mãe são transmitidas para o bebê por meio de sinais químicos e hormonais, já que durante a gestação o feto está intimamente ligado às emoções da genitora”, explica Telma Abrahão, especialista em educação neuroconsciente, traumas e infância, e autora de 15 livros.

“Situações de alto estresse e sofrimento, como a descoberta de uma traição, podem afetar o neurodesenvolvimento do feto”.

A especialista aponta que a exposição a altos níveis de estresse e emoções negativas durante a gestação pode predispor o bebê a uma série de desafios emocionais e comportamentais na vida adulta.

“Bebês que foram expostos a traumas emocionais no útero podem desenvolver uma maior vulnerabilidade a transtornos de ansiedade, depressão e problemas de relacionamento”.

“Além disso, eles podem apresentar comportamentos de insegurança, baixa autoestima e dificuldades em estabelecer vínculos afetivos saudáveis”, alerta.

Durante a fase da gravidez, as emoções da mãe desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do bebê.

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“A mãe pode experimentar um sofrimento emocional extremo causado por uma traição, como tristeza profunda, raiva, medo e sensação de abandono e quando isso acontece seu eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal) é ativado, aumentando a produção de cortisol, o principal hormônio do estresse“. 

Iza - Yuri Lima nala

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

“Esse aumento prolongado pode desregular o sistema, suprimindo o sistema imunológico, alterando o metabolismo, podendo causar diabetes gestacional e contribuindo para problemas de saúde mental como ansiedade e depressão”.

“Para o feto, níveis elevados de cortisol podem atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento cerebral, restringir o crescimento e aumentar a susceptibilidade a distúrbios de estresse e metabólicos na vida adulta”, destaca a especialista.

Telma Abrahão sugere que, embora os impactos sejam significativos, existem maneiras de mitigar esses efeitos.

“É fundamental que a mãe receba apoio emocional adequado durante e após a gestação. Terapias de suporte, como a psicoterapia, podem ajudar a mãe a processar suas emoções e reduzir os níveis de estresse”.

“Além disso, práticas de autocuidado e técnicas de relaxamento, como a meditação e a respiração consciente, podem ser benéficas tanto para a mãe quanto para o bebê”, recomenda.

A especialista enfatiza a importância de um ambiente de apoio para a mãe durante esse período crítico.

“A presença de uma rede de suporte, incluindo familiares, amigos e profissionais de saúde mental, é fundamental para ajudar a mãe a lidar com a situação e criar um ambiente mais positivo para o desenvolvimento do bebê“, conclui Telma Abrahão.

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