Algumas canções fazem tanto sucesso pelos mais diversos motivos que, por muitas vezes, nem sequer paramos para prestar atenção em suas letras. Outras, trazem versos misteriosos e o verdadeiro significado permanece incógnito para sempre – a não ser que seus autores revelem seus segredos. Esse, definitivamente, não foi o caso de Bohemian Rhapsody.
O hino histórico da banda Queen vem marcando gerações e é uma das canções mais amadas de todos os tempos desde seu lançamento, em 1975.
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A grande verdade é que as origens de Bohemian Rhapsody são obscuras ou, pelo menos, multifacetadas. Freddie a teria escrito em sua casa, em Londres (Inglaterra), uma versão questionada com doçura por Brian May, o guitarrista astrofísico do Queen.
Para ele, a música teria sido composta em estúdio, em meados dos anos 1970, como a maior parte das demais do grupo. Ele admite, porém, que ela estava na mente de Freddie há muito tempo.
Desde o final das década de 60, afirma Chris Smith, amigo próximo de Freddie, ele já dedilhava no piano pequenos trechos que mais tarde se transformariam na faixa. Mesmo assim, só depois de mais de uma década a música começou a tomar sua forma final.
O produtor Roy Thomas Baker disse que Mercury o chamou para mostrar-lhe uma ideia que o perseguia. “Sentou-se ao piano e tocou o começo. De repente, parou. Disse que a partir daquele compasso entraria uma seção da ópera! E não disse mais nada. Levantou-se e foi jantar”.
Ouça e relembre:
O verdadeiro significado de Bohemian Rhapsody, do Queen
Bohemian Rhapsody é uma obra-prima composta por quatro movimentos: a balada do início, a força da ópera no meio, uma enérgica seção de hard rock e um final delicado. Há quem julgue a música confusa e hermética, especialmente a letra.
De letra bastante complexa e pra lá de misteriosa, os seus verdadeiros significados jamais foram revelados por nenhum dos membros da banda, que optaram por guardar os segredos de Freddie Mercury – em vida, ele se recusava a responder qual era o verdadeiro significado da canção e se limitava a dizer que tratava de “relacionamentos”.
A princípio, os críticos do New York Times desmancharam-se em elogios, mas deixaram dúvidas no ar quanto ao significado da letra. Freddie, irredutível, recusou-se a dar explicações sobre sua composição e levou as respostas para o túmulo. Vítima da Aids, ele morreu em 1991.
O guitarrista Brian May já apoiou declarações de que a música contém referências veladas aos traumas pessoais de Freddie Mercury.
Certa vez, ele disse em entrevista: “Freddie era uma pessoa muito complexa: irreverente e divertido por fora, mas cheio de inseguranças e problemas relacionados à sua infância. Ele nunca explicou a letra, mas eu acho que ele colocou muito de si mesmo naquela canção”.
Entre as teorias mais aceitas entre fãs e analíticos da letra, muita gente acredita que ela fale sobre a escolha de Freddie Mercury em se assumir homossexual e, consequentemente, sofrer muito com as leis da época com relação a esse tipo de prática.
Outros simplesmente acreditam se tratar apenas de “um monte de bobagem aleatória que rima sem sentido”.
Vale lembrar que, na época, representantes da indústria da música alertaram a banda que Bohemian Rhapsody era longa demais e que dificilmente seria um sucesso. Erraram.
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