Fiuk fala de brigas com o pai Fábio Jr: “não guardo rancor”

Fiuk fala de brigas com o pai Fábio Jr: “não guardo rancor”

'Meu pai me ensinou sem me ajudar', afirmou Fiuk (TV Globo/Divulgação)

‘Meu pai me ensinou sem me ajudar’, afirmou Fiuk (TV Globo/Divulgação)

O ator e cantor Fiuk voltou aos holofotes com o papel na novela “A força do querer”. Ele interpreta o personagem Ruy na trama.

Com tal retorno, as polêmicas do artista também voltaram à tona. A principal delas está conectada à relação entre ele e o pai, Fábio Jr. Eles tiveram diversos problemas ao longo dos anos e o clima entre os dois só melhorou mesmo a partir de 2009.

Em entrevista ao jornal “Extra”, Fiuk relembrou uma discussão que teve com Fábio Jr. Na ocasião, Fábio disse: “Moleque, olha a casa onde você mora e tudo o que você tem. Eu não tinha nada quando comecei”.

Como resposta, Fiuk comentou que tomou uma atitude mais enérgica. “Lembro que disse: ‘pode deixar que eu me viro’. E saí. Foi assim que meu pai me ensinou, sem me ajudar. E dane-se. Não guardo rancor. Foi duro na época, mas hoje em dia é gratificante ver que a intenção era ótima”, disse.

Ao longo do bate-papo, Fiuk também falou sobre como a maturidade o ajudou a lidar com o papel de Ruy, importante no horário nobre de uma novela global. Ele explicou que não se sente pressionado – prefere encarar tudo com leveza.

“Só se assusta quem quer. Estou dando a cara a tapa. Consequência sempre vai ser consequência. O jogo da novela é esse: um gosta, outro não. Não dá para agradar a todos. O objetivo da vida nem é esse, é ser feliz e fazer o que gosta. Atuar nada mais é do que viver a cena e não há um jeito melhor ou pior para isso. A pessoa que me assiste tem a opção de ver ou julgar. Tenho minha certeza. O resto fica na mão de Deus”, disse.

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Apesar da segurança na resposta, Fiuk disse que evita não assistir às suas sequências depois, para evitar encontrar erros. “A melhor coisa que fiz na minha vida foi aceitar o que sou. Nunca estarei 100% pronto. E esse é o barato da vida. É bonito não ser perfeito”, concluiu.

Por Igor Miranda (@silvercm) e Estadão Conteúdo

Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

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