Florinda Meza, conhecida por seu papel icônico como Dona Florinda no seriado ‘Chaves’, usou as redes sociais para prestar uma última homenagem a Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), aos 93 anos de idade.
A atriz expressou gratidão ao apresentador por ter levado a série ao público brasileiro e fez um pedido especial em sua despedida, que acabou arrancando lágrimas dos olhos dos grandes fãs de ‘Chaves’.
“Silvio Santos, agradeço por abrir a porta da alegria aos meus amados brasileiros com os programas Chespirito. Esse legado e tudo que você fez ficará para sempre no coração do Brasil e no meu. Adeus, amigo e por favor dê um abraço no meu Rober”, escreveu Florinda, referindo-se a Roberto Gómez Bolaños, criador e intérprete do personagem principal de ‘Chaves‘, que também foi seu marido.
Silvio Santos, dono do SBT, foi fundamental para o sucesso de ‘Chaves’ no Brasil. Ele acreditou na série desde o início, mesmo quando outros diretores da emissora consideravam o programa “tosco”.
Sob sua liderança, o seriado foi ao ar pela primeira vez em 1984 e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da televisão brasileira, permanecendo no ar até 2020.
A atração foi retirada da grade do SBT devido a questões legais entre o filho de Bolaños e a Televisa, produtora do programa, mas até sua última exibição, ‘Chaves’ sempre foi sinônimo de altos índices de audiência e uma marca registrada do canal.
Florinda Meza falou sobre Chaves sair do ar no Brasil
A própria Florinda Meza, quando tomou conhecimento da situação, comentou em uma entrevista: “Tenho entendido, é a informação que recebi, que a Televisa ofereceu muito pouco, coisa que não me surpreende, porque a Televisa não se caracteriza por valorizar aqueles que são leais a ela”, afirmou a atriz.
“Roberto [Gómez Bolaños] foi leal à Televisa. Roberto deu muito à Televisa. E, além disso, Roberto é maior do que a Televisa, maior do que todos nós. Querendo ou não, ele já é um ícone. Então, para começar, deveriam valorizá-lo”.
“Lamento não poder ter em minhas mãos a possibilidade de negociar, quando nem fui convidada para as negociações, e deveriam fazer isso, porque fui colaboradora literária. Os direitos literários pertencem ao filho, mas os do pai, não os meus”.
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Fonte: Folha de S. Paulo
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