A psicóloga e influenciadora digital Karoline Calheiros, ex-noiva do cantor Gabriel Diniz, falecido em maio de 2019, denunciou nas redes sociais que uma pessoa identificada apenas como fã dele a persegue e a ameaça de morte diariamente. A situação foi exposta em uma série de vídeos divulgados utilizando a função Stories do Instagram.
Na sequência de filmagens, Karoline Calheiros afirma que é acusada por essa pessoa de ser a responsável pelo acidente aéreo que tirou as vidas de Gabriel Diniz, do piloto Abraão Farias e do copiloto Linaldo Xavier Rodrigues. O cantor morreu devido à queda de uma aeronave monomotor que o levava de um show em Feira de Santana, na Bahia, para Maceió, capital do Alagoas, onde ele iria se encontrar com a noiva para celebrar o aniversário dela. O avião caiu próximo à cidade de Estância, no Sergipe, a 325 km do destino final.
“Desde que Gabriel faleceu, tem uma pessoa que me odeia, não sei o que se passa na cabeça dele. Ele me perturba todos os dias, perturba meus amigos, diz que eu sou a culpada pela morte de Gabriel, inventa que eu fiz um monte de coisas”, afirmou ela, relatando estar “tremendo de raiva” enquanto fala sobre o caso.
Karoline revelou que já denunciou o caso às autoridades e que “as coisas estão se encaminhando” para que sejam tomadas medidas legais. A identidade da pessoa ainda é desconhecida, especialmente porque, segundo a influencer, mais de 130 perfis falsos foram criados para publicar comentários negativos nas publicações dela.
“Ele cria histórias de que sou brigada com a família de Gabriel, de que apaguei minha tatuagem… eu não devo satisfação da minha vida para ninguém, mas não tem nada disso. É uma pessoa perturbada, mal-amada e que me ameaça de morte todos os dias”, contou ela, destacando que a pessoa também já ligou para a família dela para fazer ameaças.
Veja:
Gabriel Diniz morreu no dia 27 de maio de 2019. Na época, ele estava no auge da carreira, após ter emplacado seu primeiro hit nacional: a música ‘Jenifer’.
O inquérito que investiga as circunstâncias do acidente ainda não foi concluído pela Polícia Federal (PF). A apuração apontou que o voo era irregular e havia sido contratado, supostamente, por R$ 4 mil.
Conforme apontado pelo Registro de Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e apurado pelo ‘Uol’, o voo era irregular, pois a aeronave utilizada não tinha autorização para táxi aéreo. O uso do monomotor, de posse do Aeroclube de Alagoas, era restrito para instrução.
Entrevistado pelo ‘Uol’, o delegado da PF que comanda o inquérito, Márcio Alberto Gomes Silva, explicou que a investigação segue sem conclusão até o momento porque laudos de peritos estão pendentes. “Assim que os laudos forem concluídos a gente vai, oportunamente, avaliar a eventual a responsabilidade dos proprietários da aeronave para promover ou não o indiciamento dessas pessoas”, afirmou.
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