Uma menina de 11 anos morreu após cair do oitavo andar de um prédio na região de Lajeado, Zona Leste de São Paulo, na última quarta-feira (5).
O caso, registrado como morte suspeita, está sendo investigado pelo 68º Distrito Policial, que apura o que levou à queda da criança.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, horas antes da tragédia, a menina teve uma discussão com a mãe.
O motivo da briga teria sido conversas de teor sexual encontradas no celular da criança. Essas mensagens foram trocadas por meio de um aplicativo de inteligência artificial, onde é possível conversar com personagens fictícios.
A discussão aconteceu por volta das 16h30, conforme o depoimento da mãe à polícia. Cerca de uma hora e meia depois, a irmã mais velha, de 15 anos, chegou ao apartamento e tocou a campainha.
Enquanto a mãe atendia a porta, a menina mais nova foi até o quarto e, segundo o relato da mãe, teria pulado da janela.
A irmã de 15 anos conseguiu ver o momento da queda e gritou: “Não! Mãe!”, segundo registrado no boletim de ocorrência.
A menina foi socorrida com vida e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Júlio Tupy, mas não resistiu aos ferimentos. O laudo médico apontou que a causa da morte foi politraumatismo.
De acordo com fontes da Polícia Civil, a janela do quarto onde ocorreu a queda não tinha tela de proteção. Ainda segundo a perícia, a parede próxima à janela não apresentava marcas de apoio ou tentativa de escalar.
Foto: Canva
A Polícia Civil informou que todas as possibilidades estão sendo analisadas. O celular da menina foi apreendido e passará por uma perícia detalhada.
Os investigadores também aguardam exames complementares e depoimentos de outras testemunhas, incluindo a irmã mais velha.
Até o momento, os pais informaram à polícia que a menina não tinha histórico de depressão. A família aguarda os resultados da investigação para entender o que levou à tragédia.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo declarou que o caso foi registrado como morte suspeita e reforçou que as autoridades vão ouvir testemunhas e analisar laudos periciais para esclarecer as circunstâncias exatas da morte. O caso segue em apuração pelo 68º DP.
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Fonte: G1
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