O jovem ciclista belga Tuur Hancke, considerado uma promessa no ciclismo, morreu de forma inesperada na última segunda-feira (25), dia em que completava 19 anos.
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A notícia foi confirmada pela Lead Out Cycling Academy, equipe da qual Hancke fazia parte desde 2022.
Em comunicado oficial, a equipe lamentou a perda: “É com grande tristeza que o clube tomou conhecimento da morte repentina de Tuur Hancke. Tuur está com nossos juniores desde 2022 e com promessas na temporada passada”.
O texto ressaltou as qualidades do atleta, afirmando que ele era “sempre respeitoso, sempre sorridente, querido por todos”.
A nota concluiu: “Desejamos muita força a todos que conheceram Tuur. Em primeiro lugar, à família de Tuur, seus companheiros e amigos dentro e fora do clube”.
Apesar do potencial no esporte, Hancke já havia decidido se afastar das competições. Segundo um representante da equipe, ele enfrentava dificuldades em conciliar o ciclismo com os estudos universitários.
“A intensidade dos treinos e competições é muito alta na nossa equipe, e todos os anos muitos ciclistas promissores desistem por esse motivo. Hancke iria se aposentar no final da temporada por razões pessoais”, explicou.
A morte precoce de Tuur gerou comoção entre amigos e admiradores nas redes sociais.
Mensagens como “Você partiu muito cedo, sua vida começou muito cedo. Agora você cuidará de todos como uma estrela no céu” expressaram o impacto da tragédia. Um amigo próximo relembrou momentos vividos com o ciclista:
“Nos conhecemos há dois anos em um campo de treinamento. Desde o primeiro dia, você mostrou o quanto era doce e carinhoso. É tão injusto que você tenha partido agora. Você foi amado por todos. Descanse em paz!”. Outros internautas ofereceram condolências à família e amigos, demonstrando solidariedade.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Sintomas que podem anteceder uma morte súbita
Casos de morte súbita, como o de Hancke, destacam a importância de identificar sinais precoces desse tipo de evento.
Estudos recentes, como o publicado no jornal científico ‘The Lancet’ pelo Cedars-Sinai Health System, nos Estados Unidos, apontam que cerca de metade dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca fora de hospitais relatam sintomas nas horas ou dias anteriores ao episódio.
Entre os sintomas mais comuns estão dor no peito, falta de ar, transpiração excessiva e até alterações motoras e visuais.
O estudo comparou 400 pacientes que sofreram paradas cardíacas a um grupo controle com mais de 1.100 pessoas, conseguindo traçar os sinais mais associados a problemas cardíacos.
Esses achados são essenciais, pois a morte súbita apresenta uma taxa de mortalidade superior a 90% quando ocorre fora de unidades médicas.
Além de infarto, outras causas podem estar relacionadas, como doenças congênitas do coração e arritmias, destacando a necessidade de maior atenção a sintomas aparentemente inofensivo.
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Fonte: Fábia Oliveira
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