Foto: Divulgação michael jackson

Acusações de pedofilia mataram Michael Jackson, diz ex-segurança

Matt Fiddes, um antigo guarda-costas de Michael Jackson, continua em defesa de seu antigo patrão até os dias de hoje. O funcionário tem certeza de que o cantor era inocente de tudo que foi acusado em vida e acredita, ainda, que as denúncias foram o que levaram o astro à morte. Ele concedeu uma entrevista sobre o assunto ao jornal ‘Daily Star’.

O ex-segurança conta que Michael Jackson ficou “totalmente destruído e nunca mais foi o mesmo” desde 2005, quando foi julgado pelo caso de Gavin Arvizo. Na época, ele foi considerado inocente das acusações de ter molestado o adolescente.

“Mas estava claro que, mesmo depois do veredito, ele nunca voltaria a ser o que era antes. Ele era um morto-vivo, não conseguia comer ou dormir”, relembra Matt.

Medo e dependência química

O guarda-costas revela que Michael Jackson se tornou dependente de coquetéis de medicamentos após a situação. Uma suposta overdose desses remédios teria sido a causa da morte do cantor.

“Eu era uma das únicas pessoas no mundo que sabia a verdade sobre ele. Depois do julgamento em 2005, ele começou a ficar paranoico que alguém ia pegá-lo. Ele morria de medo de ser assassinado no palco e até sugeriu usar coletes à prova de balas embaixo de seus figurinos no show”, revela.

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Por fim, o ex-segurança conclui: “Falamos com ele e explicamos que o público o amava e que ele não teria problemas. Eu garanti que estaria ali para tomar conta dele e fazer questão que ele estivesse protegido”.

Michael Jackson e ‘Leaving Neverland’

Denúncias de abuso sexual voltaram a rondar a memória de Michael Jackson. Essa turbulência foi provocada pelo documentário ‘Leaving Neverland’, do diretor Dan Reed e exibido pela HBO, que mostra entrevistas com James Safechuck e Wade Robson. Eles afirmam terem sido abusados sexualmente pelo cantor quando eram crianças.

Safechuck conheceu Jackson aos dez anos, quando foi escalado para um comercial da Pepsi. Já Robson, que se tornou coreógrafo, encontrou o artista pela primeira vez aos sete, após vencer uma competição de dança. “Todo mundo queria conhecer ou estar com Michael”, diz James no início do filme.

Os defensores de Jackson apontam que tanto Safechuck quanto Robson disseram às autoridades no passado que eles não foram molestados por Jackson – e que Robson defendeu o cantor durante um dos julgamentos que enfrentou em vida. Porém, isso não conseguiu evitar que alguns boicotes ao trabalho do artista acontecessem.

A expectativa de transformar em série o livro ‘Untouchable: The Strange Life and Tragic Death of Michael Jackson’ (‘Intocável: A estranha vida e a trágica morte de Michael Jackson, em tradução livre), escrito por Randall Sullivan, foi um dos projetos que caíram por conta da repercussão do documentário.

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Já os produtores Scooter Braun e Deen of Thives planejavam recriar a turnê ‘This Is It’, que Jackson planejava levar para a estrada antes de falecer. Músicos e dançarinos que participaram da criação fariam parte de um especial de TV, e as músicas seriam interpretadas por convidados. Tudo parecia certo até que parceiros do projeto se silenciaram.

Vale lembrar que, em vida, Michael Jackson chegou a enfrentar denúncias de abuso sexual e pedofilia. Ele respondeu a dois processos na Justiça. O primeiro, em 1993, foi resolvido com um acordo extrajudicial. No segundo, em 2005, ele foi inocentado das 14 acusações que havia recebido.

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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