Andreas von Richthofen, o caçula do casal Manfred e Marisia von Richthofen, brutalmente assassinados em 2002 em um plano orquestrado pela filha mais velha, Suzane von Richthofen, revelou durante uma ‘entrevista informal’ ao programa ‘Tá na Hora’ do SBT, que tem tentado estabelecer contato com sua irmã há quatro anos.
Ele foi abordado por um produtor de TV, informalmente, em um ponto de ônibus. A conversa foi gravada e exibida na televisão.
Aos 36 anos de idade, Andreas expressou que ambos possuem “assuntos pendentes” a resolver, embora não tenha especificado os temas a serem discutidos.
“Eu tô procurando ela faz uns 4 anos já. Ela quem deveria me procurar, né? Deveria me procurar, porque nós temos assuntos, ela tem o dinheiro dela também, né? Tem que ver o que vai dividir aí do que ficou lá atrás. Ela tem os recursos dela. E aí só a Justiça vai dizer”, afirmou Andreas, que também destacou desconhecer que Suzane já estava em liberdade.
“Tô procurando ela pela Justiça. Nós temos ações judiciais pendentes. Eu até encontraria na Justiça, no fórum. Ela não tá presa? Achei que ela tava presa. Nós temos assuntos pendentes na Justiça. Bragança Paulista que ela tá morando?”, disse ele.
Na mesma conversa, Andreas responde sobre a carta aberta publicada por Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane e também condenado pelo homicídio dos pais von Richthofen.
Daniel, em sua carta divulgada pelo blog ‘True Crime’ (jornal O Globo), pediu perdão, descrevendo Andreas como a maior vítima do crime. Porém, o jovem garantiu que não tem intenção de reatar laços com o ex-cunhado.
“Não vou servir chazinho para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?“, questionou Andreas.
Além dessas declarações, o irmão de Suzane acrescentou que, no futuro, pode ser que aceite dar uma entrevista formal à imprensa. “Daqui uns cinco anos. Se eu estiver vivo daqui uns dez anos“.
Andreas não sabia que Suzane está em liberdade
Suzane von Richthofen, que cumpria pena desde 2002, foi liberada em janeiro de 2023, quando o judiciário lhe concedeu progressão para o regime aberto.
Recém-liberta, Suzane deu à luz a seu primeiro filho em janeiro, na cidade de Atibaia, São Paulo, onde reside com o marido atual, o médico Felipe Zecchini Muniz.
Após quatro anos da tragédia familiar, Andreas foi declarado único herdeiro do patrimônio dos pais, avaliado em cerca de R$ 10 milhões na época. O espólio incluía carros, terrenos, seis imóveis – entre eles a mansão onde o crime ocorreu, vendida por R$ 1,6 milhão – além de saldos bancários e investimentos.
Hoje, 20 anos depois da tragédia, o interesse de Andreas no legado parece ter diminuído. Atualmente, ele enfrenta 24 processos judiciais em São Paulo por débitos relacionados ao Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e taxas de condomínio atrasadas, totalizando um déficit de aproximadamente R$ 500 mil.
Andreas buscou na Justiça impedir que a irmã, responsável pelo homicídio dos pais, recebesse qualquer parte da herança. Na época, Suzane já havia realizado um inventário detalhado de todos os bens da família, incluindo itens domésticos e móveis da mansão, cenário do crime.
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