Foto: divulgação marrone não sabe cantar

Show de Bruno e Marrone em festa de acusados de tráfico foi monitorado pela polícia

A deflagração da operação Status, pela Polícia Federal (PF), na última sexta-feira (11), trouxe à tona uma série de detalhes sobre como ocorria o tráfico de drogas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A investigação rendeu 8 mandados de prisão preventiva em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), além da apreensão de R$ 230 milhões em veículos, imóveis, embarcações e aeronaves. O caso envolveu até mesmo a dupla Bruno e Marrone, mas não como criminosa.

De acordo com o site ‘G1’, o caso é apurado desde 2018 pela PF, que afirma que os traficantes utilizavam pessoas jurídicas de fachada ou até de laranjas para lavagem de dinheiro. A renda era obtida com o tráfico de cocaína. Empresas como construtoras, lojas de veículos de luxo e administradoras de imóveis estariam envolvidas.

Veja também:
Bruno, dupla de Marrone, conta que mãe chegou a ser internada com Covid-19

Em um vídeo divulgado pela PF, é possível conferir que Bruno e Marrone fizeram um show particular no aniversário de um dos líderes da organização criminosa. A apresentação foi realizada em 2017, em uma pousada próxima ao Lago do Manso, na Chapada dos Guimarães.

A filmagem pode ser assistida a seguir.

Os mandados de busca e apreensão foram realizados em cidades localizadas nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná, além de Assunção e Pedro Juan Caballero, ambas no Paraguai. A retenção de R$ 230 milhões em bens representa um recorde da PF.

Veja também:
Suspeito de criar 150 perfis na web para ameaçar ex-noiva de Gabriel Diniz é preso

Até mesmo o local onde ocorreu a festa de aniversário de 2017, com show de Bruno e Marrone, foi apreendida pelos oficiais. Veículos que estavam no ambiente também foram retidos.

Em nota, a assessoria de imprensa de Bruno e Marrone afirmou que não iria se pronunciar. O motivo está relacionado com a pandemia do novo coronavírus: o responsável pelos contratos da dupla está atuando em home office, sem acesso aos acordos passados.

O site local ‘FolhaMax’ aponta que a contratação de artistas famosos para eventos particulares era comum entre os membros da organização criminosa. Todavia, a reportagem não citou nomes de outros famosos que tenham se apresentado nas festas.

O ‘G1‘ apresenta mais detalhes sobre a investigação.

Veja também:
Veja quais as lives com shows de música marcadas para os próximos dias

Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

Compartilhar