O cantor Caetano Veloso está processando uma mulher que o chamou de “macaco pedólio” nas redes sociais em 2018.
A responsável pelo ataque é uma internauta identificada como Maria Carla Petrellis, que diz ser farmacologista e pesquisadora do Instituto Butantan nas redes sociais.
Na época, ela fez o comentário ao responder uma postagem do grupo político Movimento Brasil Livre (MBL), a qual afirmava que o cantor cometeu pedofilia no início de seu relacionamento com a produtora e companheira Paula Lavigne.
Na postagem, Maria Clara ainda exibiu um print de uma entrevista de Paula para o jornal ‘Folha de S. Paulo’, em que a produtora afirmou que perdeu a virgindade com Caetano Veloso aos 13 anos em 1986, época em que o cantor já tinha 40.
No entanto, não era crime se relacionar com menores de 14 anos na época e cada caso era analisado por juízes.
Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal ‘O Globo’, os advogados do cantor alegam que a internauta atacou a moral do cliente e que ele foi vítima de racismo.
A ação já está no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Nela, Caetano Veloso pede a remoção da postagem, que continua no ar, e uma indenização de 30 mil reais.
Em 2018, a Justiça já havia condenado o blogueiro Flavio Morgenstern a pagar uma indenização de R$ 120 mil ao cantor por ter criado a hashtag “#CaetanoPedofilo” no ano anterior.
Na sentença, a juíza Flavia Gonçalves Morais considerou que o réu incentivou seus seguidores a hostilizarem o cantor e espalhado uma onda de ódio e ofensas contra Caetano Veloso.
O site ‘Notícias da TV’ procurou a assessoria de Caetano Veloso e Maria Carla Petrellis nas redes sociais, mas não obteve resposta.
O portal entrou em contato com o Instituto Butantan para confirmar se Maria Carla integra o quadro de funcionários do centro de pesquisa, mas também não teve retorno.
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