Fotos: Reprodução/Redes Sociais Salomão Faustino - esquecido no carro

Dona de creche que esqueceu criança em carro fugiu e foi presa em outra cidade

Um menino de 2 anos morreu depois de ter sido esquecido dentro de um carro pela dona de uma creche em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia (GO).

Segundo a Polícia Civil, a mulher era responsável por levar a criança até o berçário.

De acordo com o delegado André Fernandes, que conduz a investigação, o menino ficou dentro do veículo por cerca de quatro horas antes de ser encontrado.

“A proprietária do berçário esqueceu no interior do veículo a criança de 2 anos, que ficou trancada por 4 horas sob forte sol”, afirmou.

O caso aconteceu na quarta-feira (18). Conforme apuração da polícia, a empresária buscou o menino em casa e seguiu até a creche.

No entanto, ao chegar ao local, desceu do carro e entrou no prédio sem perceber que a criança ainda estava presa na cadeirinha, com os vidros fechados.

Ao notar o que havia ocorrido, a mulher acionou o Corpo de Bombeiros. A criança, identificada como Salomão Rodrigues Faustino, chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, mas não resistiu.

A defesa da empresária afirmou que ela está “profundamente abalada” e que tentou salvar o menino.

“Não houve qualquer intenção, qualquer descuido consciente ou negligência deliberada”, declarou o advogado Giovanni Caldas Vieira Machado.

Ainda segundo a defesa, a dona da creche possui cursos de primeiros socorros.

Em depoimento, a suspeita relatou que no dia do ocorrido receberia três novas crianças no berçário e, por estar focada nisso, acabou esquecendo o menino no carro.

Após a morte da criança, a empresária teria tentado deixar a cidade, mas foi localizada e presa em Itaberaí, a 80 km de Nerópolis.

Ela foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e encaminhada ao Complexo de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia.

O corpo de Salomão Rodrigues Faustino foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e levado para Nerópolis, onde será velado.

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“É fundamental lembrar que estamos diante de uma perda irreparável. Uma criança perdeu a vida, e isso é algo devastador para todos os envolvidos. Deixamos nossos sentimentos, em especial, aos familiares. A cidade de Nerópolis está em silêncio, é possível sentir nas ruas o peso e a dor do ocorrido.

Minha cliente, trabalha com crianças e jovens há anos, sempre foi uma pessoa responsável e cuidadosa e , está profundamente abalada, vivendo o pior momento de sua vida. A creche conta com registro do cadastro de pessoa jurídica e alvarás de funcionamento.

Minha cliente preza pela preparação, tendo cursos na área de pedagogia e primeiros socorros. Justamente para estar preparada para qualquer emergência. Não houve qualquer intenção, qualquer descuido consciente ou negligência deliberada. Assim que percebeu o que havia acontecido, em completo desespero, tentou reanimar a criança e buscou socorro imediato dos bombeiros. Infelizmente, o pior já havia ocorrido.

Não há a tentativa de se esquivar da responsabilidade. No momento da prisão em flagrante pela polícia minha cliente estava, na companhia de seu companheiro, a caminho do distrito policial para se apresentar. Confiamos na investigação em andamento pela Policia Civil e na atuação da Justiça.

A família da minha cliente informa que a creche não foi aberta hoje e provavelmente não voltará a abrir, em vista do abalo emocional. Infelizmente um acidente devastador para todos, fazendo vítimas em todas as famílias envolvidas.”

Dor de cabeça fez dona de creche voltar para carro após 4 horas

Flaviane Lima, dona de uma creche em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, afirmou que só percebeu que havia esquecido um menino de 2 anos dentro do carro quando voltou ao veículo 4 horas depois após sentir uma forte dor de cabeça.

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Segundo a Polícia Civil, o garoto ficou trancado por todo esse tempo no automóvel antes de ser encontrado sem vida.

A responsável pelo berçário, Flaviane Lima, declarou em audiência de custódia que, ao chegar à creche, seguiu sua rotina de trabalho sem se lembrar de que o menino ainda estava no carro.

“Desci na porta do berçário e entrei. Eu subi e fiz minha rotina por volta de quatro horas. Falei para uma das tias que eu ia embora, pois estava com muita dor de cabeça. Quando eu abri o carro, o Salomão dobrou o corpinho dele na cadeirinha. Quando vi, desamarrei rápido da cadeirinha e levei ele para dentro. A gente ligou para os bombeiros. Eu tentei fazer os primeiros socorros, mas a gente percebeu ali que ele já não estava mais”, relatou em depoimento.

De acordo com a investigação, além de ser proprietária do berçário, Flaviane também era responsável pelo transporte do menino até a creche.

Na manhã do ocorrido, ela pegou Salomão Rodrigues Faustino em casa, dirigiu até o local e deixou a criança no banco de trás, presa à cadeirinha, com os vidros fechados.

A empresária foi presa um dia após a morte da criança, na terça-feira (18). Durante a audiência, a Justiça determinou que ela continuasse detida.

A defesa de Flaviane declarou que ela “está profundamente abalada, vivendo o pior momento de sua vida”.

“Não houve qualquer intenção, qualquer descuido consciente ou negligência deliberada”, afirmou o advogado Giovanni Caldas Vieira Machado.

Ainda segundo ele, a mulher tem cursos de primeiros socorros e tentou reanimar o menino.

Veja fotos de Flaviane Lima, a dona da creche que esqueceu o menino no carro:

Flaviane Lima - Dona da Creche

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Mãe de menino esquecido em carro: ‘levou todo meu coração’

A mãe do pequeno Salomão Rodrigues Faustino, de 2 anos, se manifestou nas redes sociais após a morte do filho, que foi esquecido dentro de um carro pela dona de uma creche em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Abalada, Giselle Faustino fez uma postagem emocionante sobre a dor da perda.

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“Você levou todo meu coração e minha alegria. Como eu viverei sem você?”, escreveu a mãe.

O caso aconteceu na terça-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, a empresária Flaviane Lima buscou Salomão em casa pela manhã, dirigiu até o berçário e saiu do carro sem perceber que o menino ainda estava preso na cadeirinha, com os vidros fechados.

O garoto ficou cerca de quatro horas dentro do veículo, exposto ao calor intenso.

Giselle também lamentou o pouco tempo que teve ao lado do filho, que havia completado 2 anos no dia 5 de fevereiro.

“Como eu chegarei em casa agora e não presenciarei sua alegria?! (…) Eu não consigo fechar o olho sem imaginar seu sofrimento. Perdoa a mamãe, meu amor. Eu queria fazer tanto por você”, desabafou.

A publicação da mãe reúne fotos e vídeos do menino em diferentes momentos da infância.

Mãe - comentário

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Salomão Faustino e a mãe - Giselle

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a investigação, após perceber o que havia acontecido, a empresária teria tentado fugir, mas foi presa a 80 km de Nerópolis, na cidade de Itaberaí. Ela foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A defesa da empresária afirmou que ela “está profundamente abalada, vivendo o pior momento de sua vida” e que tentou reanimar a criança.

“Não houve qualquer intenção, qualquer descuido consciente ou negligência deliberada”, declarou o advogado Giovanni Caldas Vieira Machado.

O caso segue sob investigação.

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Fonte: G1

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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