Samantha Ayara, a grande campeã da sexta edição do ‘The Voice Brasil‘, pelo time de Michel Teló, falou em entrevista recente sobre como foi a realidade da vida após o fim da competição musical que a tornou famosa em 2017.
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Em entrevista ao portal ‘Metrópoles’, Samantha Ayara reclamou dizendo que a TV Globo não deu o “gerenciamento de carreira“ prometido para o campeão do programa. Ela vem para engrossar o grande time de ex-participantes que não se acanharam e criticaram a emissora.
Sem a menor experiência na área musical, Samantha disse que as oportunidades apareceram, mas ela acabou perdendo por falta de conhecimento e auxílio da emissora sobre as questões do mercado fonográfico.
“O gerenciamento de carreira não aconteceu. Eu tive a gravação do EP pela gravadora Universal, mas eu não tive quem me orientasse“, afirmou Samantha ao ‘Metrópoles’. “As coisas boas aconteceram, mas eu não soube aproveitar”, completa.
“Num dia eu estava na minha casa, cantando para as minhas plantas e, de repente, o Brasil todo me assistia. Eu não estava inserida nesse universo e, para mim, era muito difícil. Como eu ia montar um cachê? Ou selecionar um repertório, se eu nunca tinha feito um show?”, questiona a campeã do ‘The Voice Brasil’.
Quatro anos depois da vitória na atração, Samantha demonstra estar completamente desiludida com relação à carreira de cantora. Ela, inclusive, mudou de área e agora estuda para ser enfermeira.
“Me apaixonei profundamente pela área da saúde […] Sou muito grata a Deus por colocar esse propósito no meu coração“, afirma.
A frustração sentida por “não vingar” como cantora levou Samantha Ayara a momentos de tristeza profunda.
“Eu só conseguia pensar no quanto eu estava fracassando. Eu me culpava por não saber o suficiente… se não fosse Deus e a minha família, eu nem sei se eu estaria aqui. Cheguei ao ponto de não querer viver mais“, lembra, aos prantos.
Outros participantes relatam experiências pós-The Voice
Além da futura enfermeira, outros artistas também falaram sobre o que aconteceu com eles após o fim do reality musical. Dos que toparam dar entrevista ao jornal ‘Metrópoles’, eles relatam opiniões bem diferentes das de Ayara.
Renato Vianna, por exemplo, venceu a 4ª edição do ‘The Voice Brasil’, também pelo time de Teló, e relata que a experiência abriu muitas portas em sua caminhada profissional como cantor.
“Foi uma experiência totalmente diferente. Desde então minha vida só tem melhorado, só coisas boas têm acontecido”, afirma Renato Vianna, que já havia participado do ‘Jovens Talentos’, do Programa Raul Gil no SBT, em 2010.
Campeão do ‘The Voice Brasil’ em 2015, Renato ganhou R$ 500 mil e um contrato de três anos com a Universal Music, que resultou em dois álbuns: ‘Sua Arte’ (2016) e um acústico intitulado ‘Sessions’, em 2018. Atualmente, ele se dedica à música sertaneja.
Kássia Marvvila também participou do programa em sua quinta edição, no ano de 2016. Apesar de não ter vencido, tem colhido os frutos da visibilidade conquistada nos palcos do ‘The Voice Brasil’. Atualmente, ela luta para superar o machismo existente no samba.
“O The Voice foi o começo de tudo, ele abriu portas para mim e eu não poderia parar por ali. Eu ia para os lugares e pedia para cantar. […] Foi um sonho realizado. Um divisor de águas na minha vida. Quero rodar o Brasil com a turnê”, recorda.
Marvvila fez um dueto com Ludmilla em ‘Não é Por Maldade‘ assinou contrato com a Warner Music Brasil e, em outubro de 2021, gravou o primeiro álbum com participação de grandes nomes, como o cantor Belo, Dilsinho, Xande de Pilares e os grupos Sorriso Maroto e Di Propósito. Além dos funkeiros PK, MC Don Juan e MC Rebecca.
Já o gaúcho Léo Pain venceu a sétima edição do ‘The Voice Brasil’, em 2018, também representando o time de Michel Teló. Diferente de outros artistas, Léo já era experiente e vinha de uma trajetória musical de 17 anos.
Após a vitória, ele lançou um EP e uma das canções do álbum, ‘Perdido e Apaixonado’, gravada em parceria com o técnico Teló, ultrapassou 2 milhões de visualizações no YouTube e fez sucesso nas rádios em 2019. Atualmente, Léo Pain segue carreira independente após assinar o destrato com a gravadora.
“Minha carreira é um antes e depois do The Voice. Eu só tenho coisa boa para falar da Globo. Assim que eu saí de lá, nos primeiros 90 dias eu cheguei a fazer 73 shows. Em relação à gravadora, também foi uma experiência muito legal. Não ficou na promessa, eles realmente investiram na divulgação”, disse.
Confira abaixo as entrevistas de alguns ex-participantes do ‘The Voice Brasil’ sobre a vivência deles após o programa da TV Globo:
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