Foto: Reprodução/Instagram Zé Vaqueiro

Filho de Zé Vaqueiro nasce com síndrome raríssima e está na UTI

Zé Vaqueiro chamou atenção dos fãs ao anunciar na última quarta-feira (26) que decidiu cancelar todos os seus compromissos profissionais até 17 de agosto devido à descoberta da condição delicada de saúde de seu filho mais novo, Arthur, que acabou de nascer.

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Através de uma publicação no Instagram, a equipe de Zé Vaqueiro informou que Arthur nasceu com uma condição conhecida como Síndrome de Patau, que é uma malformação congênita resultante da trissomia do cromossomo 13.

No anúncio oficial, a equipe de Zé Vaqueiro informou que Arthur encontra-se sob cuidados intensivos na UTI devido à condição. “Este é um momento em que a família precisa estar unida, envolvida em amor e tranquilidade”, expressou o comunicado.

Arthur é o segundo filho de Zé Vaqueiro com sua esposa Ingra Soares. Ele nasceu na última segunda-feira (24), se juntando ao irmão Daniel, de 3 anos, e à irmã Nicole, de 13 anos, que é filha de um relacionamento anterior de Ingra.

O comunicado da equipe do cantor enfatiza que Ingra, mãe de Arthur, já recebeu alta e está se recuperando bem.

No entanto, Arthur continua recebendo assistência médica em razão da malformação congênita. Esta condição indica que um órgão específico ou até mesmo um sistema inteiro do corpo pode apresentar complicações em seu funcionamento.

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Confira o comunicado publicado pela equipe de Zé Vaqueiro no Instagram:

Zé Vaqueiro - Ingra

Fotos: Reprodução/Instagram

O que é a Síndrome de Patau?

A Síndrome de Patau é uma rara condição genética que se caracteriza pela presença de um cromossomo extra. Isso leva a complicações como má formação facial, problemas nos membros e falhas nos sistemas nervoso, cardíaco e urinário.

“Esta doença genética rara afeta aproximadamente um em cada quatro mil nascidos vivos“, esclarece a geneticista Cristiana Libardi, da Universidade de Fortaleza (Unifor), ao portal ‘G1’.

Porém, para entender a Síndrome de Patau, é essencial saber o que são cromossomos e como eles funcionam. O DNA, presente em todos os seres vivos, age como uma “receita”, um código que determina as características dos organismos, desde a cor da pele até a estrutura dos órgãos. O cromossomo, por sua vez, é a estrutura que condensa e abriga as moléculas de DNA.

Normalmente, cada célula humana possui 46 cromossomos, sendo metade herdada do pai e a outra metade da mãe. Esses cromossomos são contados em pares e nomeados numericamente. No caso da Síndrome de Patau, há uma anomalia com a presença de um cromossomo 13 extra.

“Todos nós temos duas cópias de cada cromossomo, uma que recebemos do nosso pai e outra da nossa mãe”, diz Libardi. “A criança com a síndrome de Patau nasce com três cópias do cromossomo 13.”

Essa anomalia geralmente ocorre durante a divisão celular que forma novos gametas (células reprodutivas). “Essa falha pode acontecer quando os gametas se dividem, levando uma cópia extra de um cromossomo, ou pode ser o resultado de uma divisão incorreta durante o crescimento do embrião, esclarece Libardi.

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Dessa forma, em vez de possuírem um par do cromossomo 13, indivíduos com a Síndrome de Patau possuem três, o que explica o termo trissomia. Portanto, eles possuem um total de 47 cromossomos, em vez de 46.

Resultado? Essa alteração acaba pordesarranjarareceita do DNA que direciona a formação do organismo, resultando em malformações e outros problemas congênitos.

Como a síndrome afeta o bebê

Bebês nascidos com a Síndrome de Patau geralmente apresentam baixo peso e uma série de alterações fisiológicas e malformações, que podem incluir microcefalia em alguns casos.

A lista de complicações causadas pela doença é longa e inclui malformações cardíacas, alterações no sistema nervoso, deformações faciais como lábios leporinos, malformações renais, problemas respiratórios, micro ou anoftalmia (olhos pequenos ou ausência de olhos), defeitos abdominais e malformações nas orelhas, podendo ocasionar surdez.

Cristiana Libardi esclarece o impacto grave da condição: “Esta doença pode causar perda gestacional ou parto prematuro. Em geral, a expectativa de vida de uma criança com Síndrome de Patau é curta, muitas vezes resultando em morte pouco tempo após o nascimento”. No entanto, a pesquisadora destaca que há relatos de crianças que conseguiram sobreviver por meses.

Quanto ao tratamento, não há uma cura específica para a Síndrome de Patau. O foco principal é proporcionar o máximo de conforto possível à criança afetada.

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Há alguma maneira de prevenir essa condição?

O NPIT (teste de triagem pré-natal não invasivo) é uma maneira de detectar o problema ainda durante a gestação. Ele é capaz de identificar a trissomia 13, responsável pela Síndrome de Patau, através da coleta de uma amostra do sangue materno, geralmente em torno da 9ª ou 10ª semana de gestação.

Embora não seja possível prever a ocorrência da doença antes da gravidez, aconselhamento genético pode ser procurado por futuros pais. “Não temos como prever o risco de ocorrência. Pode ser ao acaso, mas também podem haver indicativos na família, que permitiriam ao médico geneticista avaliar o risco de ocorrência desta doença“, afirma Libardi ao portal ‘G1’.

Processos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, permitem a análise do embrião para evitar a transmissão da condição. Libardi acrescenta:

“Não é algo que os pais sempre transmitirão, é algo que pode acontecer ao acaso. O que precisamos fazer é acompanhar e identificar se na família não há nenhum caso de alteração cromossômica semelhante”.

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