Brunno Danese, filho de Regis Danese (cantor gospel conhecido pelo refrão “Entra na minha casa, entra na minha vida“), diz ter caído em um golpe financeiro. Além da conta negativada e o nome sujo, agora a família toda tem recebido ameaças de morte.
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O jovem de 24 anos é empresário e produtor de eventos e está sendo acusado de um esquema de fraude contra o banco Bradesco. Contudo, Brunno Danese declara ter sido vítima de um golpe.
Tudo começou em um evento realizado em Goiânia (GO), cidade onde o filho de Regis Danese trabalha. Na versão dele, um homem chamado Josemar Linhares se apresentou como parte de uma equipe que presta serviços financeiros e propôs o pagamento de uma fatura bem alta do cartão de Brunno do Bradesco.
Para isso, uma condição foi estabelecida: Brunno Danese teria que repassar pelo menos metade deste valor a ele, assim como dados sigilosos e documentação.
O empresário aceitou e depois descobriu que se tratava de um golpe. Depois de um cheque sem fundo, o filho de Regis Danese teve a conta negativada. O criminoso teria conseguido levar mais de R$ 7 mil reais de Brunno.
Regis contou que estava em meio a uma gravação do programa ‘Faustão na Band’, nesta terça-feira (28), em São Paulo, quando a esposa dele ligou dizendo que estava recebendo ameaças de morte através de várias ligações consecutivas.
“Meu filho é muito ingênuo, sei lá se ele entrou nisso de bobeira”, declarou Regis em conversa com Leo Dias, do portal ‘Metrópoles’.
A respeito das ameaças, Regis disse: “O cara fala em matar. Eu levo as minhas coisas tão seriamente, sou um cara dedicado à família, nunca tive problemas com a Justiça ou Ministério Público, nada disso. Sou um cara muito correto. E eu não aprendi isso na igreja, eu aprendi o que é honestidade dentro de casa”.
O que diz Josemar Linhares?
O homem acusado por Brunno Danese de aplicar um golpe nele nega a história. Em entrevista a Leo Dias, ele diz que não fez parte de nenhum trato com Brunno e que tudo teve início quando amigos em comum confiaram no filho de Regis Danese por conhecer o assessor.
“Tinha alguns amigos nossos em comum na festa que a gente tava e esse pessoal comentou com o Brunno a respeito de um trabalho que tava sendo realizado, nesse negócio de falcatrua de cartão de crédito (…) Eles trataram diretamente com o Brunno, inclusive por isso que eles estão aqui atrás de mim, falando que eu sou o culpado, que o Brunno é amigo meu, porque eles viram o Brunno comigo”, afirmou Josemar.
Sobre qual era esse “negócio de falcatrua” proposto a Brunno Danese, Josemar explica: “Era pra zerar a conta dele. Aí mandariam o cartão dele [Brunno] para Brasília. O pessoal falou como funciona o esquema: tem laranjas aí, pessoas que precisam lavar dinheiro, eles colocam dinheiro na conta da pessoa“.
E ele continuou a explicação:
“Vamos supor: o Brunno Danese está devendo eles. Tanto é que eles depositam o cheque lá no valor de R$ 265 mil na conta dele. Esse cheque em questão não é sem fundo não, porque você pode olhar lá, é de uma pessoa, tem procedência. Então esse cheque compensaria. Mas o limite do Danese voltou e o que ele fez: ao invés de fazer o repasse para o pessoal – e ele viu que o cartão de crédito dele não tá na mão dele, tá com as pessoas que ele fez negócio lá em Brasília – ele bloqueou o cartão. Aí foi onde começou a merda toda”, disse Josemar.
“Aí o pessoal falou: ‘P*rra, você bloqueou o cartão? Como é isso aí?’. Tipo assim, o cheque não ia voltar. Tem todo um processo em que isso é feito. Aí ele bloqueou o cartão, não sei por que ele fez isso, aí foi onde eles começaram a brigar entre eles lá, ele e o pessoal em questão [dois homens com nomes que não serão revelados]. Ele e esses caras começaram a brigar, a se desentender, em relação a valores, serviço, forma que o serviço era feito, e por aí foi. Mas assim, o cara prometeu pra ele e foi colocar o limite.”
Questionado onde ele entra em toda essa história, Josemar disse que intermediou os dois lados.
“Eu simplesmente estava fazendo a intermediação de conflitos, não de negócios. Porque eu não queria que eles brigassem, que houvesse algum desentendimento e coisas piores. A intermediação de conflitos é onde eu, que sou a ponte, conheço um, conheço outro, não tinha nada a ver com esse negócio que eles tinham feito. Mas assim, para não gerar algum desgaste, alguma coisa pior, eu me pus no meio dessa situação”, afirmou Josemar.
Ele também nega que tenha ameaçado de morte a família de Brunno Danese.
“Não eram ameaças. Eu liguei pra mãe do Brunno, mandei mensagem pra ela. Só queria da parte do Brunno que ele resolvesse e ele não resolveu. Ele não pagou esse pessoal, aí o pessoal foi cobrar ele. Eu falei: ‘se você está nessa questão de mencionar esse tipo de gente, então você resolve com eles, já que você é influente e eles também são, então resolvam vocês dois, eu não quero nada. Só quero que pessoas que não tem nada a ver com isso não venham a sofrer algum mal. Fazer mal pra mim, pra minha família, pra eles mesmos. Ele que fez tudo isso, eles que se resolvam’”, explicou Josemar em entrevista.
Para finalizar, o homem acusado por Brunno de aplicar o golpe disse que o filho de Regis Danese está “pagando de santo”, mas que várias pessoas o procuraram para dizer que Brunno é “cheio de problemas e que são sempre os pais quem resolvem tudo para ele”.
Brunno Danese se defende das acusações
Diante de toda a polêmica, também em entrevista ao mesmo portal ‘Metrópoles’, o próprio Brunno Danese se defendeu. Ele disse que ainda não procurou a polícia, mas garante que é inocente nessa história.
“Sempre fui muito certo com as minhas coisas. Eu faço evento de R$ 100 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil reais e pago fornecedor sempre depois das festas […] e agora querem vir atrás de mim me difamar, me ameaçar, sendo que eu não fiz nada. Eles tentaram me roubar, ainda conseguiram roubar de mim porque passei informações minhas e agora estão atrás de mim e da minha família querendo mais dinheiro, esses bandidos”, declarou Brunno Danese.
Regis Danese voltou a afirmar a idoneidade do filho: “Meu filho promove eventos que envolvem muita gente e empresas. Eu sempre vejo ele pagar tudo corretamente. Nunca vi ele lesar ninguém. Eu não estou entendendo isso”, disse o cantor gospel, que ainda comentou sobre a criação que deu para Brunno.
“Eu sempre fui um pai muito rígido. O carro que ele tem é dele, eu nunca fui aquele pai de dar dinheiro pro filho, ‘filhinho de papai’ aqui não. As coisas que ele tem são dele. Eu nunca passei a mão na cabeça. Ele jogava futebol, eu disse que se ele quisesse vencer na vida ele teria que trabalhar, ganhar seu próprio dinheiro para aprender a dar valor. Estou bem chateado”, desabafou Regis a Leo Dias.
Relembre a música de maior sucesso na carreira de Regis Danese:
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