Foto: divulgação joelma-2

Joelma diz que parou de sorrir em casamento e conta como infância a salvou

Joelma refletiu sobre o seu antigo casamento com Ximbinha em entrevista ao programa ‘Sterblitch não tem um Talk Show: o Talk Show’, exibido no aplicativo Globoplay. Os dois foram casados entre 1998 e 2015 e com o divórcio, realizado em meio a acusações de que ela sofreu violência doméstica por parte do guitarrista, a parceria com a banda Calypso também foi rompida.

A cantora afirmou ter notado que havia “parado de sorrir” durante seu casamento com Ximbinha. “A minha luta estava muito grande em meu casamento e aquilo estava pesado demais. Eu percebi que tinha parado de sorrir. Eu pensei ‘como assim, não aceito… eu sei o caminho, sei onde buscar'”, disse.

Para “voltar a sorrir”, Joelma recorreu às lembranças de infância. “Comecei a lembrar muito da minha infância e isso me salvou. Ela é o que me salva de todas as minhas situações difíceis”, afirmou.

Veja também:
Top de Joelma rasga em live e filha passa a cantar, mas não sabe a letra; veja vídeo

Em seus anos iniciais de vida, a artista foi bastante feliz, especialmente por ter sido “moleca e com pé no chão”. “Fiz (molecagens) demais. Eu passava o dia inteiro no Rio Amazonas, que era a minha piscina particular. Jogava futebol com os meninos na rua. Uma curtição. Eu era tão feliz, moleca e com pé no chão. Não voltava nem para casa para comer (Pensei)’Vamos sorrir, garota'”, disse.

Ainda durante o bate-papo, Joelma falou sobre sua fé cristã. “Essa fonte de Cristo é inesgotável. Eu bebo nela todos os dias”, diz ela, apontando seu sucesso como “providência divina”. “Fizemos sucesso no Brasil primeiro e depois voltamos para o Pará. Se tivéssemos feito sucesso lá inicialmente, talvez não teríamos saído”, afirmou.

Em outro momento da conversa, ela falou sobre alguns de seus ídolos na música: Marisa Monte e Roberto Carlos. “Eu amo Marisa Monte. E Roberto Carlos foi a minha infância todinha. Na minha terra, tinha um rádio de poste, uma vara com alto falante. Se você quiser ou não quiser ouvir, você tem que ouvir (aquela música). E graças a Deus era Roberto Carlos”, declarou.

Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.