Jojo Todynho, cantora de apenas 26 anos, passou por uma cirurgia bariátrica na manhã de terça-feira (8) no Hospital Unimed Rio, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A notícia quentinha veio direto da assessoria do hospital.
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A funkeira, como sempre, não perdeu a oportunidade de manter os fãs atualizados. Já no período da tarde, de camisola e touquinha hospitalar, ela fez uma postagem nas redes sociais.
“Passando para dizer que a borboleta voa, voa, voa. E é aquilo né? Pronta. Depois que a borboleta começa a voar, ela nunca mais rasteja. Saí do casulo, bebê. Vamos com tudo. Estou ótima, orem por mim. Logo, logo estou passando aqui para deixar um beijão para vocês. Mamãe já volta, tá bom?“.
Nos últimos tempos, quem segue Jojo Todynho viu o quanto ela mergulhou numa rotina cheia de treinos e uma alimentação mais balanceada.
Em abril, ela contou ao portal ‘Gshow’ que tinha perdido impressionantes 24 quilos em pouco mais de dois meses. Com essa mega transformação, Jojo tinha compartilhado anteriormente que estava abandonando a ideia da cirurgia.
“Não vou fazer a bariátrica porque com alimentação e treinos eu tenho conseguido chegar ao meu objetivo”, ela contou na época.
Contudo, parece que algo levou Jojo Todynho a mudar de ideia.
“De fato eu estava querendo fazer a bariátrica também porque eu não estava querendo treinar, fazer dieta, nada. Estava achando que a bariátrica iria fazer um milagre, né? E não é assim. Então tomei gosto por treinar, por fazer alimentação mais adequada e decidi não fazer a bariátrica”.
Porém, como em toda boa novela, mais reviravoltas. No final de 2022, após encerrar seu relacionamento com Lucas Souza, ela havia compartilhado a decisão de fazer a cirurgia, mas depois acabou desistindo de novo.
Agora ela voltou atrás, mais uma vez, e passou pelo procedimento cirúrgico – que tem como objetivo a perda de peso.
Vale lembrar que, em meados de 2021, a cantora já havia passado por um procedimento para emagrecer: a inserção de balão gástrico no estômago. Ela chegou a perder 14 quilos mas, em menos de um mês, decidiu reverter a operação e removeu o equipamento.
Foto: Reprodução/Instagram
Cirurgia bariátrica
A famosa cirurgia bariátrica, que muitos chamam de “redução do estômago“, é indicada principalmente para tratar obesidade grave. Traduzindo em números, estamos falando de pessoas com um Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40.
Pra ter uma ideia: uma pessoa com 1,70 metro e 116 quilos. Atenção, aqueles que possuem IMC acima de 35, como alguém que mede 1,70 metro e pesa 102 quilos, e ainda apresentam doenças associadas (como diabetes e hipertensão), também podem ser candidatos ao procedimento.
Quando alguém realiza a bariátrica, a capacidade do estômago de receber alimentos é alterada, impedindo a ingestão exagerada de calorias. A comparação é surpreendente: enquanto alguém sem a cirurgia consome de 1 a 1,5 litro de alimentos, após a operação esse número cai para 25 ml a 200 ml.
A cirurgia também mexe na produção do hormônio da saciedade, diminuindo a vontade de comer.
Como qualquer procedimento médico, a bariátrica tem seus riscos. O pós-operatório é uma fase crítica e exige atenção especial, principalmente com a cicatrização do estômago. Um rompimento, por exemplo, pode causar infecções e sangramentos internos.
Outro risco é a embolia pulmonar, mas há maneiras de preveni-la, como o uso de meias elásticas e anticoagulantes. Em situações mais complicadas, uma nova cirurgia pode ser necessária.
Sobre a alimentação que o paciente que fez bariátrica deve ter após a cirurgia, é importante lembrar que o estômago precisa de um cuidado especial depois do procedimento. Isso significa uma dieta que evolui de líquidos para alimentos mais sólidos, passando por várias etapas que podem durar meses.
Um ponto que poucos falam é que, em cerca de 50% dos casos, pode haver reganho de peso após o procedimento. Mesmo sendo eficaz, a bariátrica não faz milagres.
Por isso, o acompanhamento com psicólogos, manter uma dieta equilibrada e a prática de exercícios são fundamentais para manter os resultados.
Além disso, cuidado com o cálculo biliar, uma complicação que pode surgir pela rápida perda de peso. Novamente, existem formas de prevenção, como o tratamento com certos medicamentos.
Por fim, vale mencionar os tipos mais comuns de bariátrica. Temos a técnica sleeve ou manga, que corresponde a cerca de 15% dos procedimentos e o bypass, bastante popular no Brasil e responsável por aproximadamente 70% das cirurgias feitas no SUS.
A cirurgia bariátrica tipo “bypass gástrico” é um procedimento que altera a anatomia do sistema digestivo para promover perda de peso. Em poucas palavras, o procedimento é o seguinte:
- Criação de um pequeno estômago: uma pequena parte do estômago é separada do restante, criando uma pequena bolsa gástrica;
- Desvio do intestino delgado: uma parte do intestino delgado é desviada e conectada à nova bolsa gástrica;
- Conexão do intestino: a porção desviada do intestino delgado é então reconectada mais adiante, permitindo que os sucos digestivos se misturem com o alimento.
Como resultado, o paciente sente saciedade com uma quantidade menor de alimento (devido ao menor tamanho do estômago) e absorve menos calorias e nutrientes (devido ao desvio no intestino delgado).
Essa é uma simplificação do procedimento. É importante notar que qualquer cirurgia bariátrica tem riscos e benefícios e o paciente deve discutir extensivamente com seu médico sobre a melhor opção.
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