Jorge e Mateus e o ex-empresário Marcos Araújo encerraram uma disputa judicial que envolvia a rescisão da dupla com o escritório AudioMix. A informação é de André Piunti, do site ‘Universo Sertanejo’.
De acordo com a publicação, Marcos Araújo e o sócio de Jorge e Mateus, Wendell Vieira, estiveram juntos na cidade de Goiânia, capital do estado do Goiás, na última semana. Durante a reunião, eles assinaram um acordo e se comprometeram a retirar os processos movidos entre dupla e antigo empresário.
O texto aponta, ainda, que a sociedade entre Jorge e Mateus e AudioMix não será retomada, mas que o acordo sinaliza uma reaproximação após 8 meses de disputa judicial. Isso pode incluir, inclusive, uma volta da dupla aos festivais VillaMix, gerenciados pelo escritório.
Até o momento, nenhuma das partes envolvidas se manifestou publicamente sobre o assunto. Os termos do acordo também não foram revelados.
Os processos entre Jorge e Mateus e ex-empresário
Em fevereiro deste ano, o jornalista Leo Dias noticiou que Marcos Araújo processou Jorge e Mateus após os cantores romperem com a AudioMix. Agora, os sertanejos querem cuidar de suas próprias carreiras, sem intermédio de terceiros.
Jorge e Mateus optaram por não renovar o acordo, que não tinha prazo final determinado – ou seja, sem data estipulada para a AudioMix deixar a gestão da carreira da dupla. Dessa forma, o ex-empresário havia pedido multa rescisória de R$ 31,7 milhões (originalmente, de R$ 15 milhões, mas com juros e correção monetária) pelo rompimento do contrato, que ocorreu no fim de 2019.
Em resposta, a dupla também moveu uma ação indenizatória contra o ex-empresário. Conforme noticiado em abril deste ano, também por Leo Dias, Jorge e Mateus processaram Marcos Araújo sob acusação de desviar R$ 17 milhões de um adiantamento de contrato envolvendo a gravadora Som Livre.
Os cantores afirmavam que receberam um adiantamento de R$ 13 milhões, porém, o empresário teria assinado sozinho outro contrato com a gravadora, no valor de R$ 17 milhões – ou seja, o selo adiantou R$ 30 milhões ao todo. Segundo os artistas, a quantia do segundo acordo não foi repassada a eles, nem à empresa.
No processo, a dupla apontava que uma auditoria foi feita após a situação e que foram descobertos outros prejuízos, relacionados a cachês de shows e contratos comerciais. Na acusação, por exemplo, os cantores citavam que um show em Bebedouro, interior de São Paulo, teria sido fechado com cachê de R$ 500 mil, mas que a nota foi emitida no valor de R$ 200 mil para fingir que aquele era o pagamento.
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