A banda Lagum divulgou a música ‘Ninguém Me Ensinou’, nesta sexta-feira (2), nas plataformas digitais. A faixa foi liberada como uma homenagem ao baterista Breno Braga, o Tio Wilson, que morreu no último dia 12 de setembro.
Tio Wilson, de 34 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória após sentir uma indisposição. Ele havia acabado de fazer um show em formato drive-in da Lagum em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.
Ao lado de Pedro Calais (voz), Jorge (guitarra), Otávio Cardoso (guitarra) e Chicão Jardim (baixo), Tio Wilson produziu e lançou 25 canções e, antes de partir, deixou mais um bocado delas gravadas para o próximo disco da banda mineira. Agora, o grupo faz uma homenagem em memória do ex-integrante com ‘Ninguém Me Ensinou’, que, da nova safra, era a favorita de Tio Wilson.
Assista ao videoclipe a seguir.
‘Ninguém Me Ensinou’ traz guitarras e bateria bastante presentes, com uma pegada mais rock and roll. Era justamente isso que atraía Tio Wilson na música, de acordo com um comunicado.
“O Tio realizou muitos dos seus sonhos ao nosso lado. E a gente também só realizou os nossos sonhos quando ele chegou na banda”, diz o vocalista Pedro Calais – em referência à letra da canção, que celebra a vida e a juventude, mas também sugere uma reflexão sobre os sonhos. “Ele era um cara que trazia essa palavra de gratidão, de sermos gratos a tudo que temos”, recorda-se o artista.
O videoclipe de ‘Ninguém Me Ensinou’ busca evidenciar o jeito bem humorado e sociável de Tio Wilson. Além dos quatro integrantes da Lagum, aparecem em cena os amigos e os familiares do baterista, como a companheira, o irmão, a cunhada, os sobrinhos, os primos e também os seus pais.
“O Tio tinha uma personalidade agregadora e sempre foi muito atencioso com as pessoas, independente do cargo delas. Isso é algo que vamos levar para sempre com a gente”, conta Otávio Cardoso, mais conhecido como Zani. “Ele entregava muito amor e carinho sem pedir nada em troca”, complementa Chico Jardim.
“Ele sempre falava que gostava muito dessa música, da energia e desse lado rock’n’roll que a Lagum também carrega. Vamos manter isso vivo e, como ele dizia, ‘tocar ela com sangue no olho'”, completa Jorge.
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