Foto: reprodução / Instagram michael jackson

Apesar de queda, Michael Jackson ainda é o artista morto que mais lucra

Desde que morreu em 2009, o astro Michael Jackson surge sempre no topo da tradicional listagem das celebridades falecidas mais bem pagas de todo o mundo, divulgada pela revista ‘Forbes’. Agora, pelo sétimo ano consecutivo, o eterno Rei do Pop surge na primeira posição do ranking e foi o artista morto que mais lucrou em 2019.

No período considerado entre outubro de 2018 e outubro de 2019, Michael Jackson arrecadou um valor total de US$ 60 milhões (R$ 240 milhões).

Com esse número, o cantor lidera com distância considerável do segundo colocado: Elvis Presley arrecadou, no mesmo período, US$ 39 milhões. Considerando apenas artistas da música, a terceira posição também pertence a um rei, só que do reggae: Bob Marley, que faturou US$ 20 milhões.

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Queda

Os valores, apesar de altos, assustam aos representantes dos espólios, principalmente quando se comparados aos ganhos de Michael Jackson no ano de 2018: impressionantes US$ 400 milhões (R$ 1,6 bilhão).

Uma das causas da queda poderia ter sido o lançamento do polêmico documentário ‘Leaving Neverland’, que reacendeu acusações de pedofilia contra o astro pop.

No entanto, o jornalista Zack O’Malley Greenburg, da própria Forbes, explica que o filme não teve impacto negativo significativo nos ganhos do artista, mesmo que tenha manchado sua imagem pública. Acontece que 2018 foi marcado por alguns ganhos quase extraordinários, o que elevaram os lucros daquele ano a um valor tão impressionante.

Apenas a venda da parte de Michael Jackson na EMI Music Publishing gerou uma renda de US$ 300 milhões em 2018. Além disso, foi feito um novo contrato de gravação com a Sony e a rede CBS também adquiriu os direitos para a realização de um especial de Halloween.

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Sucesso contínuo

Mesmo assim, o crescimento e cada vez maior popularidade das plataformas de streaming não deixam Michael sair do topo. Apenas nos Estados Unidos, foram registradas 2,1 bilhões de reproduções em suas músicas nesses aplicativos (em 2018, haviam sido 1,8 bilhões de streams).

“Michael Jackson pode ter recebido uma desvantagem por quem ficou contra ele, mas recebeu uma quantidade igualitária de apoio por parte dos fãs. Ele vai simplesmente continuar crescendo pois o streaming continua crescendo. E porque ele tem algumas músicas inacreditavelmente muito populares”, disse David Bakula, especialista no assunto.

Outros detalhes que engordam a conta do espólio de Michael Jackson são seu catálogo de músicas da Mijac Music, o acordo de distribuição com a Sony e o espetáculo do Cirque du Soleil ‘Michael Jackson ONE’, em Las Vegas.

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*O texto não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cifras.

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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