Fotos: Reprodução/Instagram/Canva Solange Almeida - vape

Solange Almeida enfrenta problema de saúde após uso de ‘vape’ por 8 meses

A cantora Solange Almeida, aos 49 anos de idade, concedeu uma entrevista ao ‘Domingo Espetacular’, da Record TV, exibida neste domingo (15). Na conversa, ela revelou as trágicas consequências de seu vício em cigarros eletrônicos.

O uso do “vape” causou problemas significativos em sua voz e respiração, levando a um tratamento de fonoterapia. No bate-papo, a cantora incidental como foi influenciada ao mundo dos cigarros eletrônicos.

Fui usuária durante oito, nove meses. Aquela coisa de ver amigos usando, eu nunca tinha usado”, descreveu.

A influência de amigos foi um fator crucial para que ela experimentasse o vape e continuasse usando. Algumas pessoas chegaram a afirmar que o cigarro eletrônico não fazia mal, não tinha nicotina.

A jornada de Solange com o cigarro eletrônico não tardou a mostrar suas sérias consequências.

“Depois de um exame aprofundado, eu descobri que estava com uma lesão nas cordas vocais, relatou. De acordo com a artista, ela sentia dificuldade para respirar, além de perceber mudanças em sua voz.

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Ainda durante sua participação no programa da Record TV, Solange Almeida apareceu acompanhada de um especialista em fonoterapia, já que atualmente seu tratamento acontece antes de suas apresentações ao vivo.

O aparelho na garganta que ela utilizou na entrevista é parte desse processo de recuperação vocal. Confira na foto abaixo:

Solange Almeida

Foto: Reprodução/Record TV

Vício de Solange Almeida

O assunto não é novo para a cantora, que já tinha abordado o tópico em junho deste ano, afirmando que foi apresentada ao cigarro eletrônico durante a pandemia.

“E disseram que não fazia mal, que não tinha nicotina, declarou em entrevista à revista ‘Veja’.

Comecei a comprar de vários sabores. Cheguei a ter um em cada uma das cinco bolsas que mais uso, dentro do carro, na gaveta da cozinha… E foi me dando dificuldade de respirar, problema nas cordas vocais“, transmitiu ela.

Solange Almeida acrescentou que também enfrentou crises de ansiedade, pânico e depressão como resultado do vício.

Os perigos do cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico ou vape (como é comumente chamado), tem sido comercializado como uma alternativa mais segura ao cigarro convencional.

No entanto, estudos e casos clínicos demonstraram que ele oferece riscos ainda maiores à saúde. Confira abaixo algumas razões pelas quais o cigarro eletrônico pode ser prejudicial:

Presença de nicotina: muitos cigarros eletrônicos contêm nicotina, uma substância química altamente viciante. A nicotina pode afetar o desenvolvimento cerebral em adolescentes e ter diversos efeitos negativos no sistema cardiovascular.

Compostos químicos nocivos: além da nicotina, os vapes contêm outros compostos químicos que podem ser prejudiciais quando inalados. Isso inclui substâncias como propilenoglicol, glicerina e diferentes tipos de aromatizantes, cujos efeitos sobre os pulmões ainda não são totalmente conhecidos.

Riscos respiratórios: vários casos de lesões pulmonares relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos foram relatados, causando problemas como dificuldade para respirar, tosse e dores no peito. Esse foi o caso, por exemplo, de outro cantor famoso: o sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano.

Perigos desconhecidos de longo prazo: por ser um produto relativamente novo, os efeitos do longo prazo do uso de cigarros eletrônicos ainda não são totalmente compreendidos. Existem estudos em andamento, mas os resultados podem levar anos para fornecer uma imagem completa dos riscos associados.

Falsa sensação de segurança: o marketing em torno dos cigarros eletrônicos muitas vezes minimiza os riscos, o que pode levar as pessoas a adotarem o hábito pensando que é uma escolha segura, o que claramente não é o caso.

Segundo especialistas, dada a crescente base de evidências sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos, é fundamental que os usuários tenham conhecimento dos perigos potenciais à saúde antes de considerarem essa como uma “alternativa segura” ao tabagismo tradicional.

Confira a entrevista com Solange Almeida:

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