Foto: Reprodução/Redes Sociais anitta antes da fama

Como eram as músicas de Anitta antes da fama

Independentemente de qual seja o seu estilo musical preferido, você não pode negar que o sucesso da cantora Anitta é meteórico. Ela está presente nas mais diversas plataformas e conquistando renome internacional. Porém, você sabe como foi a vida e o trabalho de Anitta antes da fama?

Anitta começou a sacudir o Brasil quando estourou com seu hit ‘Show das Poderosas’ e, daí por diante, o caminho foi sempre para cima. Ela conseguiu trazer de vez o marginalizado gênero do funk para o mainstream do pop nacional.

No entanto, muito diferente da história de outros funkeiros, Anitta tem um passado nada tradicional. Você sabia que a Anitta antes da fama nunca tinha pisado em um baile-funk? Pois é!

Vida de Anitta antes da fama

Nascida Larissa de Macedo Machado – apesar de não gostar muito do nome verdadeiro -, Anitta é filha de um vendedor de bateria de carros e de uma artesã. Ela cresceu no bairro de Honório Gurgel, na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Diferente do comum do funk, a criação da artista não passou nem perto dos morros das favelas.

Ela descobriu o dom para a música na igreja e a vida financeira até que era boa por um tempo. No entanto, a vida deu uma reviravolta quando a loja do pai veio à falência. Na luta diária, Anitta chegou a se formar em um curso técnico de administração (que explica muita coisa sobre como ela conseguiu conduzir sua carreira até aqui), aprendeu inglês e até mesmo estagiou na mineradora Vale do Rio Doce.

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Na época, sem dinheiro para comprar roupas de escritório, ela precisou trabalhar como vendedora de loja para levantar verba para o guarda-roupa.

O caminho para o funk

Sonhadora, Anitta sempre quis subir em um palco e rebolar como as estrelas que apareciam na televisão. Criança, ela imitava Britney Spears em frente ao espelho. A internet veio para ajudar! Sem medo de se exibir, a cantora gravou um vídeo cantando o funk ‘Soltinha’, da cantora Priscila Nocetti. O “microfone” era um frasco de perfume.

Ela publicou a gravação no YouTube e foi vista: o produtor DJ Batutinha, responsável por sucessos de Naldo, como ‘Amor de Chocolate’, viu o vídeo, gostou e a levou para a Furacão 2000, uma das mais famosas produtoras de funk carioca.

Foi na Furacão 2000 que Anitta deu seus primeiros passos e até alcançou um pequeno sucesso dentro do Rio de Janeiro. Ela fazia shows em várias festas na cidade e se consagrou como a MC Anitta – cantora do chamado “funk-melody”, que conta com mais melodia e letras sem palavrões.

Como eram as músicas de Anitta antes da fama?

Já mostrando muito rebolado nos bailes do Rio de Janeiro, a canção mais conhecida dessa época na Furacão 2000 se chamava ‘Fica Só Olhando’. Além dela, ‘Vou Ficar’ e ‘Proposta’. As três foram compostas por DJ Batutinha a partir de ideias da própria Anitta.

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‘Menina Má’ foi a primeira canção que Anitta compôs sozinha e ela nem achava que a música fosse boa. No entanto, um produtor pegou a voz em estúdio, produziu a faixa e ela estourou!

Apesar de ter entrado em seu primeiro álbum e hoje ser um de seus sucessos conhecidos, a canção ‘Meiga e Abusada’ também foi lançada antes de ‘Show das Poderosas’ e foi um importante lançamento: essa canção marcava o abandono do ‘MC’ antes do nome.

Gravado em Las Vegas, ‘Meiga e Abusada’ foi o primeiro videoclipe da cantora e a alçou ao posto de sucesso da internet, pavimentando o caminho para a explosão de ‘Show das Poderosas’, que estava por vir.

Show das Poderosas

Composta pela própria Anitta como “recado” para uma garota que sentia inveja dela, a cantora já revelou que sabia que a música faria sucesso antes mesmo de terminar a composição. E não é que ela estava certa?

No entanto, o caminho não foi assim tão simples. Ela encontrou certa resistência da gravadora Warner Music, com quem tinha assinado contrato. Eles tiveram que insistir bastante com os empresários, que acreditavam que a música possuía uma “linguagem muito carioca”, além de algumas gírias mais conhecidas no universo LGBT.

*O texto não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cifras.

Sou jornalista, mas nas horas vagas gosto de fingir que sou influenciador digital. Me segue no insta! @meunomenaoedolfo

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