O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), instituição privada que arrecada e distribui direitos autorais de músicas a seus autores no Brasil, divulgou quais as 20 músicas de Anitta mais tocadas no país desde o ano de 2015. O órgão também revelou outras informações sobre a obra da cantora, publicadas pelo jornalista Ricardo Feltrin no site ‘Uol’.
Computando reproduções em shows (inclusive covers de outros artistas), rádios, programas de TV, plataformas de streaming e eventos de forma geral, o levantamento revelado pelo Ecad aponta que as três músicas de Anitta mais tocadas no período foram lançadas em 2016 ou antes. São elas, na ordem: ‘Bang’, divulgada em 2015, em 1° lugar; ‘Sim ou Não’, parceria com Maluma revelada em 2016, em 2°; e ‘Show das Poderosas’, seu primeiro hit, de 2013, em 3°.
Respectivamente nas posições de número 4 e 5, ‘Paradinha’ e ‘Vai Malandra’ (com MC Zaac, Maejor, Tropkillaz e DJ Yuri Martins) foram lançadas em 2017. No top 10, não há nenhuma música lançada em 2018 ou 2019, ano em que seu álbum mais recente, ‘Kisses’, foi divulgado.
Ainda segundo o Ecad, existem 135 composições registradas por Anitta no órgão, além de 511 diferentes gravações associadas à cantora. Os dados foram revelados em homenagem ao aniversário da artista, que completou 27 anos na última segunda-feira (30).
Anitta em baixa?
O ranking divulgado pelo Ecad chama atenção por não ter músicas recentes de Anitta e ainda trazer três hits de, pelo menos, 4 anos atrás no top 3. Foi justamente em 2016 que a cantora passou a investir, de forma mais contundente, na internacionalização de sua carreira, gravando com artistas como J Balvin, Iggy Azalea, Snoop Dogg e Black Eyed Peas, entre outros.
Entre trabalhos solo e com participações, Anitta lançou mais de 20 singles (músicas de trabalho) como artista principal entre 2018 e 2019. Por isso, torna-se curiosa a informação de que nenhuma faixa desse período esteja entre as mais tocadas de 2015 até hoje.
Isso não quer dizer que a carreira de Anitta esteja em baixa. Sites especializados em jornalismo de celebridades apontam que, nos últimos anos, o cachê da cantora gira entre R$ 150 mil e R$ 250 mil por apresentação.
Ainda que falte um hit como ‘Bang’ ou ‘Show das Poderosas’ nos últimos anos, Anitta é vista como um “caso de sucesso”, especialmente nos últimos anos, por continuar fazendo shows requisitados e, paralelamente, trabalhar em sua carreira internacional, com músicas em inglês e espanhol. Ao determinar o foco em outros países, a estratégia de emplacar canções no Brasil acaba ficando de lado ou é feita a partir de parcerias – por isso, Anitta tem colaborado tanto com artistas do sertanejo nos últimos tempos.
Faixas como ‘Downtown’ e ‘Machika’, ambas com J Balvin, conquistaram certificações de ouro ou platina em países como Estados Unidos, México, Itália, Argentina, Espanha e Portugal, além do próprio Brasil. ‘Indecente’, ‘Veneno’ e ‘Medicina’ ganharam disco de ouro nos EUA dentro do segmento latino, além de ‘Bola Rebola’ obter certificação de platina no país em questão.
Também é importante ressaltar que o levantamento pode não estar considerando todas as parcerias de Anitta. Músicas como a já citada ‘Downtown’ e ‘Is That For Me’, com Alesso, aparecem no top 20, mas canções que tocaram bastante quando foram lançadas, como ‘Onda Diferente’, com Ludmilla e Snoop Dogg, e ‘Sua Cara’, que traz Major Lazer como artista principal e a cantora e Pabllo Vittar como convidadas, sequer estão na listagem.
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