O jornalista Leo Dias, do portal ‘Metrópoles‘, apurou que os números de audiência em lives de música no YouTube e Instagram são falsos. O público seria “inflado” pela presença de robôs.
Na publicação, Leo Dias aponta que “artistas que não têm engajamento suficiente possuem audiência similar à de gente grande”. O jornalista não cita nomes, mas dá a entender que essa estrategia seja usada, especialmente, por cantores menos populares.
De acordo com o jornalista, robôs são mobilizados por agências especializadas em comunicação digital. Por vezes, são utilizados recursos de outros países – por isso, comentários em diferentes idiomas são feitos nessas lives, geralmente vindos de perfil sem fotos ou seguidores.
O texto aponta, ainda, que números de audiência pouco oscilantes também podem indicar o uso de robôs. Trata-se de quando a live começa com quantidade bem estabelecida de espectadores e termina com número semelhante.
Outra tática utilizada pelas agências digitais que não recorrem a robôs é a de convidar clientes e parceiros para assistir a live. Ao que tudo indica, também há artistas que buscam esse tipo de serviço.
Em nota enviada a Leo Dias, a assessoria de imprensa do YouTube diz que trabalha “para garantir que os vídeos sejam vistos por humanos e não por programas de computador”. “Não é permitido acessar a plataforma usando qualquer meio automatizado (como robôs, botnets ou scrapers), exceto no caso de mecanismos de pesquisa específicos e públicos ou permissão prévia por escrito do YouTube. Além disso, possuímos sistemas para determinar visualizações reais e a validação das mesmas acontece constantemente, podendo o número total ser ajustado com frequência”, diz o comunicado da plataforma de vídeos.
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