Maíra Cardi, famosa influenciadora digital de 41 anos, vem compartilhando uma série de vídeos em suas redes sociais sobre a tentativa de remover o polimetilmetacrilato (PMMA) do rosto.
Em novos registros divulgados nesta terça-feira (12), a ex-BBB mostra o momento em que médicos se recusam a realizar o procedimento.
Segundo Maíra, o componente foi inserido sem o seu conhecimento por uma dermatologista e seu organismo acabou rejeitando a substância.
Nos vídeos publicados no TikTok, Maíra explica que está no processo de tentar engravidar de seu atual marido, o empresário Thiago Nigro, de 34 anos, e por isso deseja remover o PMMA.
Ela afirma que o material provoca inchaço excessivo no rosto. “Na gravidez da minha filha, meu braço ficava todo dormente; pode ser que piore ainda mais“, comentou. Maíra é mãe de Sophia, de seis anos, fruto de seu relacionamento com o ex-marido Arthur Aguiar.
Nas gravações, dois médicos aparecem explicando os riscos envolvidos na remoção do PMMA. Eles alertam que a cirurgia poderia apresentar ameaças à saúde de Maíra.
Um dos profissionais afirmou: “Se lesamos esses nervos durante a retirada, vamos trazer mais malefícios do que benefícios”, justificando sua decisão de não realizar o procedimento.
A influenciadora revelou que a aplicação do PMMA aconteceu em 2009, quando ela acreditava que se tratava de um preenchimento facial natural.
No entanto, segundo Maíra, a dermatologista responsável teria utilizado o polimetilmetacrilato, uma substância sintética conhecida por causar rejeições e reações alérgicas severas, com potencial até para levar a óbito em alguns casos.
Em outra conversa, um dos médicos sugeriu realizar um lifting como alternativa, embora não pudesse garantir a remoção completa do composto.
“Quando o paciente tem PMMA, a nossa tendência é não fazer nenhum tipo de injetável ou tratamento mais profundo”, explicou o especialista.
Ele também orientou a influenciadora a avaliar o quanto a situação realmente a incomoda, perguntando: “Será que vale a pena mexer no rosto?“.
O PMMA é um polímero derivado do plástico acrílico, utilizado na medicina para tratamentos de lipodistrofias, condição caracterizada por acumulação irregular de gordura, comum em pacientes com HIV que utilizam antirretrovirais.
Em julho deste ano, o uso da substância ganhou destaque após a morte de Aline Ferreira, influenciadora de 33 anos, que sofreu complicações fatais durante um procedimento estético envolvendo PMMA.
A situação de Maíra Cardi reabre o debate sobre os riscos do uso de substâncias sintéticas em procedimentos estéticos e a importância do consentimento informado antes de qualquer intervenção médica.
Confira o vídeo de Maíra Cardi no médico, que deu o que falar na web:
@cardinigro Uma outra alternativa nessa segunda consulta! Tirei algumas duvidas que voces me mandaram, então dividir ela em duas partes para voces entenderem melhor o procedimento que ele me recomendou. #PMMA #Saude #cirurgia #estetica #skincare #gravidez #viral #maternidade ♬ som original – Cardi Nigro
‘Não me sinto confortável em fazer o procedimento em você’, diz médico à Maíra Cardi
A influenciadora Maíra Cardi, 41, está documentando nas redes sociais seu esforço para remover o polimetilmetacrilato (PMMA) de seu rosto.
Ela compartilhou, principalmente no TikTok, vídeos que revelam a negativa de dois médicos em realizar o procedimento, alegando riscos significativos.
Cardi afirma que o composto foi aplicado sem seu conhecimento por uma dermatologista e que desde então enfrenta inchaços e complicações.
Planejando uma gravidez com o empresário Thiago Nigro, 34, Maíra decidiu buscar a remoção do PMMA. “Na gravidez da minha filha, meu braço ficava todo dormente; pode ser que piore ainda mais“, desabafa ela, que considera até a fertilização in vitro (FIV) devido à idade, mas pretende tentar métodos naturais primeiro.
Os vídeos com as consultas e desabafos de Cardi já acumulam milhões de visualizações.
Em duas consultas recentes, Maíra recebeu o mesmo conselho: evitar a remoção do PMMA. Um dos médicos, identificado apenas como Márcio, explicou que a área preenchida pelo PMMA envolve nervos faciais essenciais para a movimentação do rosto.
“Se lesamos esses nervos durante a retirada, vamos trazer mais malefícios do que benefícios“, argumentou. “No seu caso, não me sinto confortável em fazer o procedimento. Os riscos são maiores do que os benefícios”, concluiu.
Maíra também compartilhou que o PMMA impede que ela faça outros procedimentos estéticos mais modernos, como tratamentos a laser, devido ao risco de inflamação. Ela detalha: “Eu coloquei na maçã do rosto e no bigode chinês. Durante a primeira gravidez, fiquei muito inchada. Não queria que isso acontecesse agora na segunda gestação. Sofro muito com isso”.
O segundo profissional, que também não recomendou a cirurgia, sugeriu um lifting como opção, mas ressaltou que não há garantias de remoção completa do material. “Quando o paciente tem PMMA, nossa tendência é evitar qualquer injetável ou tratamento profundo“, comentou ele, destacando que o procedimento envolve abrir o rosto parcialmente, o que traz riscos sem garantia de remoção total.
Entenda o PMMA e seus riscos
O PMMA é um polímero plástico utilizado para preenchimentos em forma de gel, indicado apenas para corrigir pequenas deformidades ou para tratar lipodistrofias – uma condição que pode ocorrer em pessoas vivendo com HIV.
A Anvisa autoriza seu uso apenas nessas finalidades restritas, e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) desaconselha sua aplicação para fins estéticos.
Segundo a SBCP, o uso do PMMA fora das indicações recomendadas pode provocar complicações severas e de difícil reversão, como inflamações, infecções e até necroses, cegueira e óbitos.
“Complicações como nódulos, processos inflamatórios e danos estéticos permanentes são comuns com o uso desse composto, que não é absorvido pelo corpo e se fixa a estruturas como músculos e ossos”, afirmou a entidade em nota recente.
A Anvisa também alertou que, mesmo para os casos autorizados, o produto deve ser aplicado apenas por médicos treinados para evitar problemas graves.
O caso de Maíra Cardi reacende discussões sobre o uso de materiais permanentes em procedimentos estéticos e os riscos associados ao PMMA, especialmente quando aplicado em regiões mais delicadas do corpo.
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Fonte: CNN Brasil
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