Paulinha Abelha, vocalista da banda de forró Calcinha Preta, faleceu no dia 23 de fevereiro de 2022, aos 43 anos de idade. Ela estava internada há muitos dias, em estado grave. A notícia da morte precoce da cantora – que parecia tão saudável – causou comoção entre os fãs em todo o Brasil.
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Neste domingo (6), a Record TV exibiu uma matéria especial no ‘Domingo Espetacular’ citando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e as substâncias encontradas no corpo da cantora que teriam causado a morte precoce dela – uma mulher jovem e aparentemente saudável, aos 43 anos.
“Laudo indica substâncias que podem ter causado a morte da cantora Paulinha Abelha“, dizia o título da matéria.
Paulinha Abelha foi internada dia 11 de fevereiro com problemas renais. Após piora em seu estado de saúde, em 17 de fevereiro, ela foi transferida para o Hospital Primavera, na capital sergipana, onde encontrava-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde então.
Os últimos boletins médicos de Paulinha informavam que as lesões neurológicas da cantora haviam aumentado. A nota de falecimento publicada pela equipe de Paulinha citava morte cerebral: “Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos”.
A cantora sofreu uma inflamação generalizada que atingiu vários sistemas do corpo, incluindo o nervoso, o urinário e o digestivo. Isso fez com que órgãos como o cérebro, os rins e o fígado dela ficassem comprometidos e parassem de funcionar corretamente.
O que teria causado essa inflamação? Alguns remédios utilizados pela cantora podem ter desencadeado as inflamações – segundo o laudo oficial divulgado neste domingo (6).
As novas informações afirmam que os problemas responsáveis pela morte de Paulinha Abelha foram: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
Paulinha Abelha tomava remédios perigosos
O exame encontrou 16 substâncias no corpo de Paulinha, como anfetaminas (substâncias sintéticas estimulantes que aumentam o estado de alerta) e barbitúricos (substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos).
Segundo a Record TV, vários medicamentos que Abelha fazia uso haviam sido prescritos por uma nutróloga que acompanhava a cantora. Todos eles, apesar de serem indicados para outras condições, eram usados com o objetivo de emagrecer.
Entre eles estavam: antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, manipulada com a erva asiática Garcinia cambogia.
Um desses remédios era um tarja preta muito usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH), mas que tem como efeitos colaterais a redução de apetite, perda de peso, náuseas e vômito.
Esse medicamento, inclusive, é uma substância “potencialmente hepatotóxica”. O que isso significa? Ele pode causar danos ao fígado que podem levar até à hepatite fulminante.
O marido de Paulinha, Clevinho, chegou a informar que ela estava sofrendo com enjoos durante os dias em que esteve em São Paulo cumprindo a agenda de shows da banda Calcinha Preta.
Contudo, Paulinha Abelha só procurou um hospital quando chegou am Aracaju (SE), cidade onde vivia com o marido e o pai que sofre de Alzheimer.
O momento em que esses medicamentos foram receitados para a cantora e a influência das diferentes substâncias no organismo de Paulinha Abelha ainda estão são investigados.
Confira a matéria do ‘Domingo Espetacular’ que explica a causa da morte de Paulinha Abelha:
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