O sertanejo Zezé di Camargo, que faz dupla com o irmão Luciano, descobriu aos 60 anos de idade o diagnóstico de esteatose hepática.
Já ouviu falar nessa doença? Também conhecida como gordura no fígado, ela é bastante comum no Brasil e afeta mais de 2 milhões de pessoas por ano no país.
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Uma dessas pessoas é Zezé e o cantor precisou adaptar a vida depois de descobrir que estava com esteatose hepática, a famosa gordura no fígado.
Em uma conversa recente, a companheira do músico, Graciele Lacerda, que além de influenciadora digital é também educadora física, compartilhou que a nova rotina do artista inclui mais exercícios físicos e uma dieta balanceada.
Graciele contou: “Quando iniciou estava com Esteatose hepática (gordura no fígado), hoje, já não tem mais e o percentual de gordura diminuiu, está se sentindo mais disposto”.
A esteatose hepática é um problema de saúde bastante comum no Brasil e, no cenário global, é a enfermidade crônica do fígado mais frequente, atingindo de 25 a 35% da população.
Fatores como obesidade e consumo excessivo de álcool podem aumentar o risco de desenvolver essa doença.
A gordura no fígado é algo natural e normal (todo mundo tem) composta de diferentes tipos de lipídios – como triglicerídeos, ácidos graxos e colesterol -, correspondendo a até 5% da constituição desse órgão.
No entanto, quando esse índice supera os 5%, aí existe um problema, que é chamado de fígado esteatótico. Em outras palavras, é quando o conteúdo de gordura do fígado está acima do que é considerado saudável.
Tipos de gordura no fígado
A gordura no fígado pode se apresentar de diferentes formas e, dependendo do nível, pode ser mais ou menos prejudicial à saúde.
Imagine que a gordura no fígado é como uma visita: quando ela vem e não fica muito tempo, normalmente não tem problema. É o que acontece com o excesso de gordura leve no fígado.
Esse tipo geralmente não provoca sintomas e é descoberto casualmente durante exames de sangue ou de imagem. Mais importante, ele não provoca inflamação no fígado.
Agora, imagine uma visita que não quer ir embora e começa a bagunçar a casa. É o que acontece com a esteatose hepática moderada a grave. Esse tipo pode causar inflamação e danos ao fígado. Quanto mais tempo essa “visita” fica, mais bagunça ela pode fazer, aumentando os riscos de lesão hepática.
Quando essa gordura fica por muito tempo, as células do fígado podem inflamar e sofrer danos. Isso é chamado de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa.
Esse quadro é bem mais preocupante que a esteatose hepática simples, pois cerca de 20% dos pacientes com essa condição podem evoluir para cirrose hepática e, nos casos ainda mais graves, pode ocorrer câncer.
Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como adquire um aspecto amarelado.
Segundo especialistas, a esteatose hepática, embora seja uma doença geralmente benigna, pode evoluir para essa forma de hepatite provocada pelo aumento de gordura no fígado.
A longo prazo, isso pode levar à destruição do tecido hepático, formação de cicatrizes no fígado, e desenvolvimento de cirrose.
A coisa pode ficar ainda mais séria, já que a doença pode evoluir para insuficiência hepática, com sintomas como ascite (aquele acúmulo anormal de líquido dentro do abdome que gera um inchaço evidente), dores de cabeça crônicas, confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas do sangue e icterícia (pele e olhos amarelados). Ah, e claro, existe o risco de desenvolvimento de câncer na região.
Possíveis causas da doença de Zezé di Camargo
Quando falamos sobre as causas da esteatose hepática, é normal pensarmos logo no consumo excessivo de álcool, né? Mas existem outras causas também.
- Obesidade: mais de 80% dos pacientes com gordura no fígado são obesos; quanto maior o sobrepeso, maior o risco.
- Diabetes: a diabetes tipo 2 e a resistência à insulina estão diretamente ligadas ao acúmulo de gordura no fígado.
- Colesterol elevado: especialmente os níveis altos de triglicerídeos.
- Medicamentos: alguns remédios podem favorecer a esteatose, como corticoides, estrogênio, amiodarona e antirretrovirais.
- Desnutrição ou perda rápida de grande quantidade de peso.
- Apneia obstrutiva do sono.
- Hipotiroidismo.
- Até mesmo algumas cirurgias abdominais.
- Gravidez também pode ser um fator de risco.
Como perceber que algo não está bem? Os sintomas da gordura no fígado costumam surgir conforme a doença se agrava. Em casos mais leves, a descoberta geralmente ocorre durante exames de rotina. Se você sentir cansaço, fadiga ou dores abdominais, principalmente na lateral direita, é bom ficar atento.
Então, o que fazer se o diagnóstico for positivo para esteatose hepática? Calma, tem tratamento!
O método mais eficaz é a perda de peso. Estudos indicam que uma redução de apenas 7% no peso corporal pode trazer excelentes resultados.
Como? Bem, mudando o estilo de vida e a dieta – assim como Zezé di Camargo precisou fazer.
Evitando o consumo de álcool, investindo em uma alimentação equilibrada, com pouco excesso de gordura e doces, e praticando regularmente exercícios físicos.
Muito importante: evitar passar fome, pois o enfraquecimento do organismo pode piorar o quadro.
Cuidado com perdas muito rápidas de peso através de dietas extremamente restritivas, pois isso pode agravar a esteatose. Para quem não consegue emagrecer ou melhorar o quadro em seis meses, pode ser necessário recorrer a outras intervenções, como medicamentos ou até mesmo cirurgias.
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