Foto: divulgação roupa nova

Roupa Nova não mudará de nome – era ação de marketing com marca de amaciante

A mudança de nome da banda Roupa Nova para Roupa Sempre Nova não passou de uma ação de marketing. A marca de amaciantes Comfort estava por trás da suposta novidade – que, de fato, não procede.

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“A gente concorda com vocês, em time que está ganhando não se mexe! Roupa Nova será para SEMPRE Roupa Nova. Uma homenagem de Comfort, o amaciante que prolonga a vida das roupas, aos 40 anos da banda mais querida do Brasil”, afirmou a empresa, por meio das redes sociais.

A afirmação “em time que está ganhando não se mexe” faz referência ao fato de que a suposta mudança de nome foi bastante criticada pelos fãs do Roupa Nova nas redes sociais. “Me desculpem mas não gostei”, disse uma fã, pelo Instagram. “Confesso que achei muito estranho esse nome”, afirmou outra. “Desnecessário! Pra mim sempre será Roupa Nova”, comentou um terceiro.

O texto do Roupa Nova anunciando a falsa mudança dizia: “Completamos 40 anos de estrada com a mesma energia de sempre e queremos marcar esse momento. Por isso, decidimos atualizar o nome da banda: a partir de agora somos Roupa Sempre Nova”.

O Roupa Nova

Um dos nomes de maior sucesso da música brasileira, o Roupa Nova vendeu mais de 20 milhões de discos em sua longeva carreira. Ainda que a banda considere 1980 a data de sua formação, os músicos tocam juntos desde 1970, quando o projeto ainda se chamava Os Famks – posteriormente, mudando de nome para Os Motokas até chegar ao que todos conhecem.

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Além das vendas expressivas, o Roupa Nova se destaca por ser a banda que mais emplacou músicas em trilhas sonoras de novelas no Brasil. Ao todo, são 35 canções que embalaram esse estilo de produção para a TV.

Outro detalhe curioso é que o Roupa Nova segue com a mesma formação desde que foi formado. A banda traz Paulinho no vocal e percussão, Serginho Herval na bateria e vocal, Nando no baixo, Kiko na guitarra, Richardo Feghali no piano e Cleberson Horsth nos teclados, além de dois músicos de turnês integrados recentemente: Thiago Feghali na bateria e Burno Fortunato no vocal.

Igor Miranda é jornalista que escreve sobre música desde 2007 e com experiência na área cultural/musical.

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