O cantor Eduardo Costa fez uma publicação em tom de desabafo, em suas redes sociais, na última segunda-feira (13).
O cantor enfrenta acusações formais de estelionato por uma venda irregular de imóvel e ameaça por supostamente ordenar que o irmão, Weliton Costa, intimidasse a ex-noiva dele, Victória Villarim, e o novo namorado, o também sertanejo Clayton Lemos, dupla de Romário. Além disso, Eduardo tem sido frequentemente criticado por suas declarações em entrevistas, como apoiar o governo Bolsonaro ou manifestar opiniões controversas sobre religião, sexualidade e outros temas.
Em meio a tantas situações de repercussão negativa, Eduardo Costa resolveu fazer uma publicação de tom pessoal. O artista fez críticas à forma como as pessoas se portam nas redes sociais. “Rede social, Face, Instagram, é assim mesmo… se você está feliz, você é falso. Se você está triste, você é uma pessoa negativa”, diz, inicialmente.
Em seguida, ele menciona as publicações que faz em suas redes, onde internautas o acusam de “ostentar” suas riquezas. “Se você posta de foto de um carro, um barco, um lugar bonito você gosta de ostentar, é um exibido. Se fala algo sobre política você é um chato. Se você não fala nada, você é covarde”, afirma.
O artista completa: “Se você fala de Deus, você é um hipócrita. Se você não fala, você é um desviado ou um ateu demoníaco. Se falar sobre sexo com uma ou mais mulheres você é um pervertido, o cara que é homossexual é atacado o tempo inteiro por preferir alguém do mesmo sexo que ele”.
Eduardo Costa pondera que “tudo pode causar polêmica e das grandes”. “Então, o jeito é cada um publicar o que gosta e achar certo, porque, na verdade, nunca será possível agradar a todos. Quem gostar, curte, compartilha, comenta. Se houver algum comentário desagradável, a gente apaga e bloqueia, e eu bloqueio mesmo”, afirma.
Por fim, ele aponta por que preserva perfis nas redes. “Só tenho rede social pra poder me sentir mais perto das pessoas que eu amo e das que me amam também, mas ultimamente eu tô morrendo de medo. Tudo que posto, até coisa simples, besta, vira um tumulto total. Enfim. Me desculpem o desabafo, eu amo vocês de verdade, e os chatos eu vou continuar não respondendo e o mais importante, bloqueando sempre”, conclui.
As polêmicas recentes de Eduardo Costa
Somente nos últimos dias, Eduardo Costa teve duas situações polêmicas noticiadas pela imprensa. Na última quarta-feira (8), ele foi intimado pela Polícia Civil a depor sobre as acusações de ameaça envolvendo a ex-noiva, Victória Villarim, e seu atual namorado, o também sertanejo Clayton Lemos.
Victória Villarim acusou Weliton Costa, irmão de Eduardo Costa, de ter enviado um áudio de WhatsApp “ameaçando matar todas as pessoas que estiverem” ao lado dela. A ação teria sido a mando do cantor. Eduardo havia negado, mas voltou atrás e admitiu, em entrevista ao jornalista Leo Dias, que a situação ocorreu.
Em nota, a assessoria de Eduardo Costa disse que o cantor está à disposição da Justiça. “O cantor Eduardo Costa está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos sobre os últimos acontecimentos que só chegaram ao seu conhecimento, na data de ontem (dia 7 de janeiro), através da mídia. Uma data já foi marcada e o cantor se apresentará para prestar o depoimento. Por orientação dos advogados de Eduardo, a data e o local não serão divulgados”, diz o texto.
Já na segunda-feira (13), o site ‘R7’ divulgou que a residência de Eduardo Costa em Belo Horizonte (MG) foi bloqueada pela Justiça. O cantor é acusado de estelionato pelo casal que negociou o imóvel com ele.
Segundo informações do R7, a casa foi trocada por um balneário que Eduardo Costa possuía em Escarpas do Lago, localizado em Capitólio, também em Minas Gerais. Porém, o cantor não teria informado que o imóvel é alvo de dois processos para demolição parcial, movidos pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Furnas Centrais Elétricas S.A., também solicitando reintegração de posse – o que, evidentemente, interfere no valor da negociação.
O motivo da ação seria a construção irregular do imóvel, em um terreno localizado em uma APP (Área de Preservação Ambiental) em caráter permanente. No segundo caso mencionado, a Justiça já sentenciou decisão favorável à Furnas Centrais Elétricas, solicitando a demolição parcial.
O casal, então, solicitou bloqueio da casa em Belo Horizonte para garantir eventual ressarcimento. Na ação, eles pedem indenização de R$ 8,1 milhões por danos materiais, além de R$ 1 milhão de danos morais e multa de R$ 900 mil por descumprimento do contrato.
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